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Enviada em: 15/02/2019

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são conhecidas pelos seres humanos há mais de 2 milênios, existindo no antigo testamento bíblico relatos sobre a gonorreia. Ao longo dos séculos, com os avanços da ciência muito se progrediu nos estudos sobre tais enfermidade, resultando no descobrimento e cura para inúmeras delas. No entanto,nos dias atuais mesmo com tais avanços e com o fácil acesso a informação o número de casos de DSTs entre jovens brasileiros tem crescido. Tal fato se deve principalmente a banalização e a desinformação populacional.    Segundo a Secretaria de Saúde nos últimos 5 anos registrou-se um 29 mil novos casos de DSTs, como a Sífilis, Aids e Gonorreia. Entre os infectados destaca-se os jovens de 20 a 29 anos, que compõem a maior parte do grupo. Assim sendo, observa-se que devido a diminuição de casos e  as melhorias nas condições de vida dos pacientes crônicos, vivenciadas no início do século, muitos jovens têm banalizado tais doenças. Para exemplificar, nota-se uma redução no uso de preservativo, principal método preventivo, entre essa parcela da população. Acarretando, com isso, em uma maior exposição e maior chances de contaminação, trazendo riscos a toda a nação brasileira.    Outrossim, há ainda no Brasil um forte Tabu sobre as questões das doenças sexualmente transmissíveis. Desse modo, tais patologias acabam não sendo difundidas e debatidas de modo eficaz por toda população. Destarte,a ausência de uma educação sexual nas escolas, que explicitasse aos danos causados pelas DSTs aos indivíduos que as contraem e as possíveis formas de contaminação, corroboram para a desinformação jovial e consequente aumento no número de casos. Para exemplificar, segundo o Pcap em 2013 21,6% dos jovens acreditavam erroneamente que a Aids possuía cura.      Por conseguinte, constata-se a necessidade de medidas para inversão da atual situação. Para isso cabe ao Senado, por meio de leis tornar obrigatório o ensino de educação sexual nas escolas de todo o Brasil, garantindo a informação de toda essa parcela da população brasileira e contribuindo para a diminuição do número de casos entre os jovens. Somado a isso, é dever do Ministério da Educação, por meio de palestras educacionais em universidades públicas e privadas ,promover o debate a respeito das características e consequências das doenças sexualmente transmissíveis, para que assim haja uma diminuição no tabu que permeia essa questão. Dessa maneira, notar-se-á uma significativa melhoria na situação, trazendo benefícios a toda população brasileira.