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Enviada em: 16/02/2019

Aprender enquanto criança, prevenir enquanto jovem.              Nos últimos anos, os números relacionados a jovens que contraíram algum tipo de doença sexualmente transmissível, aumentaram, segundo dados do Ministério da Saúde. Isto corrobora com a ideia de que as campanhas governamentais não tem surtido tanto efeito. Sendo assim, além das ações já praticadas pelo Governo, é preciso uma participação efetiva familiar e educacional neste assunto.             Para muitas famílias brasileiras, a relação entre pais e filhos encontra certa resistência em assuntos de cunho sexual. Muito disto está ligado ao tradicionalismo da família brasileira, que ainda sente desconfortos em assuntos desta natureza, o que impede, em muitos casos, das famílias promoverem debates, que visa expor os prejuízos gerados na relação sexual sem os devidos métodos de segurança.                    Somado a isto, temos uma falha no sistema educacional em não tratar, de maneira explícita, fatos e estatísticas sobre as DSTs, suas causas e consequências. Por outro lado, temos a imensa divulgação de cenas de sexo em filmes, séries, novelas, e, na maioria das vezes, não são apresentados os problemas que podem causar, se não realizado de maneira preventiva.         Outrossim, são as campanhas do Governo por meio dos veículos de comunicação sobre a utilização de preservativos e seus benefícios, que, infelizmente, surgem com alta divulgação apenas em datas festivas, como o carnaval, não levando em consideração que o jovem deve ser conscientizado constantemente sobre estas informações.           Portanto, torna-se urgente a atenção neste assunto por parte dos pais, uma vez que, estes possuem papel fundamental na educação das crianças, adolescentes, alertando-os sobre os perigos das DSTs, por meio de diálogos abertos rotineiramente. Outro ponto é a inclusão do assunto de maneira mais eficaz na educação brasileira, com palestras interativas e reuniões com especialistas, o que permitirá uma maior absorção do assunto dentro das escolas. Importante também intensificar as campanhas do Ministério da Saúde na mídia numa maior frequência com abordagens relevantes, bem como a implantação de centros de apoios à comunidade, auxiliando com esclarecimentos de dúvidas quanto ao assunto. Desta forma, ocorrerá, drasticamente, uma queda no número de jovens expostos a estas doenças.