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Enviada em: 16/02/2019

Consoante ao sociólogo Emile Durkheim, "A sociedade funciona como um corpo biológico, o qual, para ser igualitário e coeso, depende das partes que o compõem. Desta forma, com o aumento da incidência de DSTs entre os jovens brasileiros, pode-se afirmar que há uma avaria nesse funcionamento, seja pela negligência quanto ao uso do preservativo ou pela falta de temor frente a esses males.   Comprovadamente, o uso da camisinha é o método mais eficaz para a prevenção contra moléstias sexuais,o que gera controvérsia, uma vez que seu uso vem sendo cada vez mais banalizado. Isso pode ser motivado pela mudança no comportamento social e sexual da maioria dos jovens, que encontram nas redes sociais e aplicativos de relacionamento, maior facilidade em se relacionarem. Infelizmente, essas relações, em sua maioria efêmeras, não vêm acompanhadas da importância em se ter relações sexuais protegidas, visto que 43,4% das pessoas entre 15 e 24 anos não se protegem durante o sexo casual, conforme apontam dados.   Ademais, o falso sentimento de isenção faz com que esses indivíduos hajam de maneira errônea e inconsequente. Devido às facilidades tanto no diagnóstico quanto no tratamento da maioria das infecções sexuais e também à falta de noção quanto as dimensões do problema, fez com que o medo fosse perdido, dando lugar à premissa ilusória de que o mal nunca o acometerá, a qual é totalmente refutável, frente a ascensão dessas enfermidades.   Por fim, a solução para este problema está no despertar da consciência individual em relação às consequências aliada a propostas governamentais e educativas. O Ministério da  Saúde deve intensificar as já existentes campanhas de prevenção contra DSTs, estimular o uso de preservativos e, juntamento ao Ministério da Educação, propor Educação Sexual como disciplina obrigatório nas escolas, afinal, assim como afirmou Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Desta forma permitindo que o corpo social volte a funcionar e retome o seu equilíbrio.