Materiais:
Enviada em: 19/02/2019

A obra cinematográfica "Filadélfia", de 1993, relata a história de Andrew Beckett, um advogado promissor que tem sua carreira interrompida quando descobre ser portador do vírus da AIDS. O enredo passa-se em 1980, momento conhecido como o augue das DSTs, quando o diagnóstico da doença era visto como uma sentença de morte. Desde então, muitos foram os avanços científicos para combater e prevenir as enfermidades. Entretanto, pouco mais de 25 anos depois, o cenário volta a acontecer.                   Em primeiro plano, torna-se primordial observar o desenvolvimento das ciências médicas quanto aos meios combatentes das DSTs. A distribuição gratuita de remédios e preservativos, bem como o teste para HIV nas farmácias e, até mesmo, a mudança na nomenclatura para ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), que admite o período assintomático das doenças, são de extrema importância nesta luta.              É preciso, porém, reconhecer os impasses conseguintes dos métodos profiláticos e terapêuticos estabelecidos. A população, ao vivenciar esses avanços e descobertas, perdeu o medo de contraírem as enfermidades e já não mais se previnem corretamente. Ademais, a concentração nos índices de incidência em grupos específicos, como jovens, homossexuais e pessoas de baixa renda, agrava a situação .             Evidencia-se, portanto, que as doenças e infecções sexuais são ,ainda, controversos adiante os progressos alcançados. Logo, medidas são necessárias para contornar a situação. O Ministério da Saúde, juntamente com o setor midiático, precisam intensificar as campanhas sobre as DSTs. O Ministério da Educação, por meio de profissionais capacitados, deve instruir os jovens quanto a gravidade do assunto e a importância de prevenirem-se de maneira eficaz. Pois, como afirma o pensador Confúcio: "Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros".