Materiais:
Enviada em: 20/02/2019

Durante o período das monarquias europeias no século XVI, era extremamente comum que tanto os nobres quanto a plebe não conhecesse seu próprio corpo, devido, sobretudo, a forte influência religiosa da época. Entretanto, após cinco século e com inúmeros meios de informação disponíveis, essa realidade não foi completamente superada, visto que conhecer o corpo ainda é considerado tabu em muitas famílias brasileiras que consideram constrangedor discutir sobre o assunto, deixando para a escola a responsabilidade por essa tarefa. Por outro lado, as escolas acabam não discutindo a temática alegando, erroneamente, que isso incentiva a prática sexual dos estudantes. Em consequência, pode-se observar que ano após ano no Brasil há um aumento de infecções sexualmente transmissíveis entre os jovens.     Esse crescente aumento de infecções se deve principalmente em razão do não uso de preservativos, esta que por sua vez é distribuída gratuitamente pelo SUS, assegurando desse modo que infecções como AIDS, sífilis entre outras sejam mais facilmente disseminadas entre os jovens brasileiros. Segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, as relações entre os jovens atualmente, tornou-se mais fluidas, sem laços tão profundo e duradouros como antes e isso pode está intimamente ligado também a prática do sexo, pois muitos jovens possuem 2 ou mais parceiros sexuais, isto é, relações casuais. Além disso, o não uso da camisinha,deu-se em especial, ao mito de que usá-la faria com que durante o sexo ela reduziria o prazer, sendo portanto dispensável, não sendo levado em conta outros fatores.     Ademais, a escassa discussão nas famílias brasileiras sobre a temática, reforça ainda mais as possibilidades de que seus filhos contraia infecções sexuais, sendo as mulheres jovens as mais excluídas do assunto, em razão de mantê-las distantes da prática sexual sustentada pela moral-cristã, enquanto que os homens jovens são incentivados e pressionados a ter experiências sexuais diversas, cabendo a eles serem autodidatas.     Portanto, cabe ao Estado implementar nas escolas, em especial durante o ensino médio, políticas como educação sexual para que os jovens saibam como se proteger contra infecções sexuais assim como abusos, desenvolvendo-se campanhas e projetos de inclusão das famílias na qual se possa discutir a importância do conhecimento aliado à saúde, desse modo, mudando a história do país e assim assegurando aos futuros jovens uma vida de qualidade.  se proteger contra infecções sexuais assim como abusos, assim discutir futuramente com seus filhos. Além disso, deve-se desenvolver campanhas e projetos de inclusão das famílias na qual se pode discutir a importância do conhecimento aliado a saúde, criando jovens e adultos críticos e engajados socialmente.