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Enviada em: 19/02/2019

As DSTs, as doenças sexualmente transmissíveis, ficaram em evidência, a partir de meados do século XX. Dessa forma, houve um repercussão internacional, que proporcionou o desenvolvimento de medidas preventivas. No entanto, na contemporaneidade, observa-se um aumento dos casos de DSTs, principalmente, entre os jovens brasileiros. Essa situação é devida, a negligência e a falta de ética nas relações sociais desses jovens.       A priori, desde quando as DSTs tornaram-se notícias nos principais veículos de comunição, é possível perceber, como há uma constante preocupação sobre o avanço dessas doenças. Desse modo, as organizações de saúde começaram a desenvolver medidas preventivas e medicamentos e, assim, facilitaram o acesso a esses benefícios. Todavia, mesmo com toda essa facilidade há um aumento nos casos, pricipalmente, entre os jovens. Essa situação, dessa forma, reverbera o mito da Caverna de Platão, uma metáfora no qual pessoas estão presas a uma caverna e, por isso, conseguem enxerguar apenas às sombras do mundo real. Isto é, mesmo com toda a publicidade sobre os riscos das DSTs, os jovens brasileiros, vivem em uma situação de negligência nas relações sociais, ao enxerguar apenas às sombras dessa realidade, uma vez que ignoram os riscos, e, cosequentemente, tornam-se a faixa etária, na qual os casos dessas doenças são mais expressivos.       Outrossim, essa situação reflete o Enigma da Modernidade do filosófo Henrique de Lima, o qual elucida que, apesar da sociedade ser tão avançada em sua razões teóricas, é tão indigente em suas razões éticas. Ou seja, mesmo com todos os avanços tecnológicos, midiáticos e no campo científico, os quais são grandes aliados no combate das DSTs, é possível perceber, que os jovens brasileiros, que são infectados por alguma dessas doenças, geralmente, relativizam a ética no tecido social, e, assim, fomentam a irresponsabilidade e, por  fim, um aumento nos casos de DSTs.       Logo, é necessário que as ONGs venham cobrar das instituições educacionais o desenvolvimento de atividades, em que os jovens necessitem realizar trabalhos sociais, como visitas às pessoas infectadas por DSTs, por exemplo, com intuito de que com essa convivência, os jovens não venham negligenciar os riscos dessas doenças. Além disso, é imprescidível que o Ministério da Saúde aliado com as intituiçoes educacionais venham, por meio de palestras e aulas expositivas, elucidar sobre a importância da ética nas relações sociais, para os jovens brasileiros nas redes de ensino, a fim de que a falta de ética, que é uma das causas do aumento dos casos de DSTs nessa faixa etária, seja mitigada.