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Enviada em: 20/02/2019

Cogita-se com muita frequência sobre o crescimento exponencial das doenças sexuais transmissíveis (DST's) em jovens. Isso ocorre não só pela banalização desse mal, como também na falta de educação sexual. Logo, é necessário mudar esse cenário de patologias que podem ser evitadas.       Em primeira instância, é importante ressaltar que a juventude brasileira tem negligenciado as formas de prevenção. Por conseguinte, o número de jovens com DST's cresce de forma assustadora. Segundo o jornal O Globo, menos de 40% da população usa preservativo nas relações. Nesse viés, as enfermidades que podem surgir são descartadas no ato sexual, mesmo com a possibilidade de tê-las. Isso se explica pelo fato de acharem que só pessoas promíscuas tem tais doenças e, não reconhecem as inúmeras formas de adquiri-las.       Outrossim, a falta de discussão escolar e familiar desde cedo sobre o assunto contribui para a imersão irresponsável dos jovens na vida sexual. Ainda existe um conservadorismo a respeito da idade para se ter relações amorosas. No entanto, essa ideia se contrapõe a realidade, pois a mudança comportamental dos jovens e as inúmeras informações nas redes sociais estimulam o início da vida sexual. Paradoxalmente, o meio educacional em consonância com a família discute muito pouco com os alunos sobre as formas de prevenção, diversas doenças e quão próximas estão. Assim, a influência social se torna maior e as atitudes podem ser irreparáveis.       Fica claro, portanto, que medidas precisam ser tomadas para resolver esses impasses. Cabe ao meio midiático divulgar as DST's  como algo recorrente e os malefícios causados na vida daqueles que ignoram os métodos preventivos, ademais, ressaltar a importância de prevenir não só nas datas festivas, como carnaval, mas sempre. Por fim, o Ministério da Educação incluir na grade escolar disciplinas que tratam sobre educação sexual, a fim de debater, ensinar e dialogar sobre o sexo e qua consequência quando feito de forma irresponsável, em consonância, a família deve participar de todo o desenvolvimento e mudança comportamental, tendo o diálogo como solução. Assim, a geração futura não terá os mesmos erros que a atual.