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Enviada em: 21/02/2019

Após a identificação da Aids no final do século XX muitas pessoas passaram a se preocupar com os hábitos de prevenção dessa doença. No entanto, a evolução da medicina e o sucesso no tratamento de DST's (Doenças Sexualmente Transmissíveis) que fornece ao paciente ótimas condições de vida fez com que o medo de contração de enfermidades, relacionadas ao sexo, diminuísse. Assim, atualmente, a banalização de relações sexuais inseguras cresceu descontroladamente, principalmente entre jovens, assim como o número de indivíduos infectados.    Nesse viés, embora o governo forneça de maneira gratuita preservativos e exames e também campanhas públicas incentivando a pratica de sexo seguro, visando diminuir o a incidência de casos, grande parcela de jovens não se assustam mais ao pensar no males que essa atitude irresponsável pode lhe causar. Dessa forma, o preocupante cenário brasileiro de ascendência de DST's se deve à falta de informação e consciência da população, porquanto mesmo que haja métodos extremamente eficazes como, por exemplo, a camisinha ainda é pouco utilizada pela maioria dos indivíduos que compreendem as doenças sexuais relacionadas à classe social ou orientação sexual. Como consequência disso, há cada vez mais pessoas infectadas que desconhecem seu diagnóstico e acabam gerando uma série de transmissão.   Ainda nesse contexto, o diálogo relacionado a sexualidade de um adolescente em escolas e, essencialmente, em família ainda é um tabu na atual sociedade brasileira. Diante disso, a ausência de educação sexual é uma das principais causa para a irresponsabilidade desses jovens, visto que hoje ainda há indivíduos que acreditam na existência da cura para aids. Além disso, a maioria das campanhas públicas são voltadas à doenças conhecidas e são abordadas de maneira superficial, não dando a devida importância aos altos índices de outras enfermidades muito comuns que também estão relacionadas ao sexo desprotegido. Assim, a relevância de haver nas escolas educação sexual é evidente, visto que poderia ser abordado desde os métodos de prevenção até o tratamento, dando ênfase a todos os males que o uso de preservativo pode evitar.    Torna-se óbvio, portanto que não obstante haja eficazes métodos de prevenção a falta de consciência e ausência de informações tem como efeito o aumento de DST's entre jovens no Brasil. Dessa forma, com o fito de minimizar o número de pessoas infectadas é necessário que o Estado institua uma lei tornando obrigatória a educação sexual nas escolas, abordando nas aulas os perigos da pratica de sexo inseguro, além de outros temas relacionados à sexualidade, e também incentivem pais a conversarem abertamente com os filhos, para assim diminuir esse número assustador e preocupante.