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Enviada em: 22/02/2019

A incidência das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) cresce de forma exponencial entre os jovens de 15 a 29 anos, tornando atualmente um grave problema de saúde pública.       Na contramão dessa vasta incidência, está a a facilidade de prevenção dessas doenças, como AIDS, sífilis, gonorréia, entre outras. O uso da camisinha é o método mais eficaz, simples e barato. Diversos estudos conduzidos por universidades renomadas no Brasil e no exterior, dados do Ministério da Saúde e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos  indicam que o aumento das DSTs cresceu mais de 1000% desde 2013!     O grande problema é que as DSTs foram banalizadas pela população, uma vez que durante vários anos o número de casos estava praticamente nulo. Outro ponto a considerar é que as campanhas de prevenção focam nas doenças mais conhecidas, como AIDS e HPV, sendo que outras doenças sérias não são divulgadas e, obviamente, esquecidas. E, claro, o que não é lembrado não é considerado.     Vale ressaltar, ainda, que a incidência das DSTs não é privilégio dos jovens. Embora em menor número, adultos e idosos também apresentam índices crescentes das doenças. Como o exame para detecção e o tratamento são muito simples, o sexo desprotegido, oral, anal ou vaginal, ganhou ampla adesão. Surpeendentemente, esses índices não estão relacionados apenas à promiscuidade, mas também ao sexo inseguro com parceiros diferentes, mesmo poucos. Alegações de redução do prazer, dificuldade de colocar e prejuízo da ereção estão entre os fatores causais da baixa frequência do uso da camisinha.    Diante do exposto, fica claro a responsabilidade dos setores de saúde pública em divulgar amplamente a necessidade do uso de camisinha para proteger contra AIDS, HPV, cancro mole, clamídia e tantas outras. Tais campanhas irão reduzir os índices de incidência de DSTs, que baixam a imunidade e podem prejudicar todos os sistemas do corpo, causando doenças crônicas e até morte, além dos gastos com tratamentos de saúde.