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Enviada em: 25/02/2019

O aumento de jovens brasileiros acometidos por DSTs advém, entre outros fatores, da desinformação gerada pelo tabu existente acerca do sexo, principalmente o casual.      Segundo o IBGE, o Brasil é um país majoritariamente cristão. Sendo assim os brasileiros são, em sua maioria, condicionados a viverem em conformidade com os valores bíblicos, como manter a castidade até o matrimônio. Nestas circunstâncias, os pais acabam proibindo a prática sexual, abstendo-se de informarem os jovens e os adolescentes sobre os perigos do coito desprotegido e dificultando o livre acesso aos métodos contraceptivos e preventivos, como a camisinha.         Além da desinformação no núcleo familiar, a educação pública brasileira responsável pela formação de 82,4% dos jovens, segundo o INEP, é falha em abordar o assunto. Pesquisa da Pcap divulgada em 2016 revelou que cerca de 1 a cada 5 púberes acha que existe cura para a AIDS, ratificando a precariedade de acesso ao conhecimento sobre o assunto. Apesar de o Governo Federal ter divulgado amplamente campanhas de incentivo ao uso de camisinha, as pessoas a veem apenas como método contraceptivo, descartando seu uso em relações anais ou homossexuais.      Considerando tais fatos, medidas informativas precisam ser tomadas a fim de esclarecer o público jovem a respeito das ISTs e seus métodos de prevenção. Cabe ao governo introduzir na grade curricular do ensino médio a educação sexual com enfoque nas doenças sexualmente transmissíveis. À sociedade cabe entender que informar os púberes é necessário independentemente de seus credos e religiões.