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Enviada em: 25/02/2019

“Toda ação tem uma reação“. Conforme essa lei de Newton,as atitudes podem ser geradoras de consequências positivas ou negativas. Nesse contexto, pode-se associar o preconceito e o negligenciamento dos jovens com as DSTs com o seu aumento de casos no Brasil.    Na história da sociedade brasileira, é perceptível como as doenças sexualmente transmissíveis são tratadas como tabu. Justifica-se isso, pelo preconceito existente nessas infecções, visto que pessoas associavam elas a homossexualidade. Corrobora-se essas atitudes com o filme "clube de compras Dallas", o qual retrata a história de um homem homofóbico,que passa por todo um processo de negação ao ser diagnosticado com AIDS. Além disso, também pode justificar esse preconceito e resistência com os tratamentos desas patologias com o filme "Carandiru", que mostrou as dificuldades de um médico de tratar DSTs em uma penitenciaria.   Embora,na atualidade, o preconceito tenha diminuído,as doenças sexualmente transmissíveis ainda possuem números significativos de casos, visto que a simplicidade no tratamento dessas enfermidades causam um enorme descuido perante a elas. Comprova-se essa assertiva, com dados da secretaria estadual de São Paulo, no qual mostra o crescimento de 600% na ocorrência de Sífilis,por transmissão sexual, nos últimos seis anos. Além disso, outro dado alarmante foi mostrado na pesquisa "juventude,comportamento e DST/AIDS", na qual quatro em cada dez brasileiros entre 18 e 29 anos,admitiram não usar preservativos em suas relações sexuais.      Dessa forma, é notório como as DSTs são negligenciadas pelos jovens e tratadas como coisa do passado.Portanto, cabe ao ministério da saúde, como órgão responsável pelo bem estar da sociedade, promover campanhas educativas, à fim de conscientizar a juventude sobre a importância do uso de preservativos e os perigos dessas doenças. Afinal como já dizia Platão "O importante não é viver, mas viver bem".