Enviada em: 11/03/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Conquanto, a falta de comprometimento com a saúde pública no Brasil impossibilita que uma parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. Atualmente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de saúde eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no aumento de Doenças Sexualmente Transmissíveis entre os jovens brasileiros. Segundo a UNAids, órgão das Nações Unidas que lida com a doença, o número absoluto de novos casos de aids no Brasil aumentou, em tendência contrária ao que se registra na média mundial. Diante do exposto, é inadmissível que a sociedade aceite a negligência do Estado. É essencial, ainda, salientar a falta de informações como impulsionador do problema. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações socias, políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, é necessário que o assunto DSTs seja abordado com mais frequência em escolas e por meio da televisão por exemplo. Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. O Ministério da Saúde deve conscientizar a população sobre os meios de proteção contra Doenças Sexualmente Transmissíveis e os riscos da não utilização desses métodos para a saúde através de campanhas e palestras que abordem esse tema, disponibilizando por exemplo folhetos explicativos e contribuindo com a distribuição de preservativos. Promovendo campanhas e palestras espera-se que um maior número de pessoas seja alcançado para obter-se um resultado significativo. Dessa forma, o Brasil poderia superar o aumento de DSTs entre jovens.