Materiais:
Enviada em: 06/03/2019

No Brasil, o aumento do número de casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's) entre jovens preocupa a saúde nacional. Segundo noticiado na plataforma Correio Braziliense, a Secretaria de Saúde registrou 29 mil novos quadros de alguma DST, em cinco anos, alarmando a população juvenil. Diante dessa realidade problemática, a análise de suas razões torna-se fundamental para sua compreensão e solução.    Inicialmente, cabe abordar a banalização dos danos ao organismo humano causados pela DST, após o desenvolvimento de medicamentos que amenizam os sintomas. A AIDS (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida), por exemplo, embora não possua cura, tem seus sintomas reduzidos através de medicações. Estas aceleram a produção de leucócitos, ou glóbulos brancos, fortalecendo o sistema imunológico do paciente contra o vírus, não extinguindo-o, mas diminuindo sua manifestação. A partir disso, a sociedade juvenil não teme a patologia como antes, despreocupando-se com as formas de prevenção e, consequentemente, viabilizando o crescimento de infectados.    Além disso, a maior quantia de jovens com DST relaciona-se com a falta de acesso à educação sexual. O desconhecimento das maneiras de transmissão de tais doenças, pela ausência de ensinamento sobre relações sexuais e seus riscos, possibilita o desuso ou mal uso de preservativos. Desta forma, a probabilidade de ocorrer alguma infecção é aumentada, favorecendo a elevação de enfermos.   Portanto, é evidente a necessidade de contornar esse alarmante quadro crescente de portadores de patologias sexualmente transmissíveis. Assim, compete ao Ministério da Saúde, juntamente com o Ministério da Educação, divulgar campanhas ao público juvenil que exponham a maneira de transmissão, prevenção e sintomas de DST´s. Pois, dessa maneira, os jovens serão capazes de identificar a doença e praticar intercurso sexual de modo seguro.