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Enviada em: 11/03/2019

Desde meados dos anos 2000, as propagandas alertando sobre os males das doenças sexualmente transmissíveis (tais como: AIDS, sífilis e gonorreia) tem diminuído consideravelmente. Por conta disso, o pavor conjunto que afetava toda a população, foi se dissipando, principalmente entre a camada mais jovem da sociedade, que não viveu o grande surto da AIDS nos anos 80.       Um ponto relevante para a discussão é como muitos homens se recusam a usar camisinha, isso se dá por conta de dois fatores: a crença em prazer a todo instante que compõe a sociedade e a falta de medo das DSTs. Nossa sociedade prega o Carpe Diem, não desperdice o momento, aproveite todo instante e tenha prazer cem por cento da sua vida, com isso, é extremamente frustrante para os jovens terem que parar no meio do ato sexual para colocarem a camisinha.       A banalização do risco de infecção é algo perigosíssimo, principalmente entre a juventude brasileira. Por exemplo, a sífilis era uma doença que havia sido considerada extinta no Brasil até poucos anos atrás, porém voltou em seu máximo por falta de anúncios preventivos. Muitos jovens brasileiros acham que existe cura para a AIDS, e se há cura, não existe realmente um motivo para ter medo, já que essas situações só ocorrem com os outros.       Dessa forma, podemos concluir que tudo gira entorno da falta de propagandas preventivas contra as DSTs nas grandes emissoras brasileiras. Por conta da ausência do medo nas camadas mais jovens da sociedade, doenças que eram consideradas extintas estão voltando a tona e isso é absurdamente grave, mas pode ser amenizado com facilidade. Ao ter-se mais anúncios preventivos, passar distribuindo camisinhas no Carnaval ou mesmo em outras épocas, já atenuaria bastante a situação.