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Enviada em: 05/03/2019

Há muitos anos as DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) tem sido um grave problema na sociedade. Apesar dos avanços na medicina, e a cura de muitas delas, ainda são muito presentes. Recentemente elas tem aumentado, principalmente entre os jovens, o que gerou uma epidemia no Brasil. Surgiram por volta de 29 mil novos casos (entre 20 e 29 anos), conforme a Secretaria da Saúde, nos últimos 5 anos, em um país onde 43,4% das pessoas não se protege durante a prática, ou seja, as consequências destes atos já podem ser observadas nos dias atuais.       Grande parte do problema está na banalização dos males que pode causar, no relaxamento do uso de preservativos e na procura dos pacientes por um consultório ou conclusão de seu tratamento. Cerca de 150 mil brasileiros vivem com HIV sem saber (estimativa do ministério da saúde), a maioria por não fazer nenhum exame ou não persistir neles, visto que as vezes a doença não é identificada (os sintomas podem nem aparecer). Além disso, muitos abandonam o tratamento antes de estarem curados, portanto deixam de se preocupar, o que de maneira oposta acaba por alastrar ainda mais. Atualmente os jovens não receiam essas doenças, muitos acham que nem existem mais ou acreditam que haja a cura, consequentemente as trivializam.       A sífilis por exemplo, está em crescimento no Brasil, já é a DST mais recorrente entre os jovens e recém nascidos (sífilis congênita). Sua detecção chegou a 58,1 para um grupo de 100 mil em 2017, índices alarmantes e extremamente preocupantes, principalmente essa doença, a qual é curada rapidamente quando diagnosticada prematuramente, ou seja, as pessoas não descobrem (por não fazerem o teste). Muito desse problema advém do preconceito de tais doenças além do medo do julgamento social, o que evita do paciente procurar saber se tem e tratamentos caso tenha.       Apesar dos dias de hoje possuírem um grande avanço na medicina, ainda não há cura para o HIV, por exemplo, e não é fácil lidar com uma doença, independente de qual. As pessoas deveriam procurar se proteger mais pois podem gerar graves consequências ao indivíduo, como infertilidade ou comprometer a qualidade das relações sexuais. Ainda assim, como o vírus HIV não possui cura, mesmo que exista um tratamento, será uma vida debilitada e dependente dos medicamentos.       Para escassear o número de jovens doentes os médicos devem passar a pedir testes em qualquer consulta, e transmitir uma boa orientação sobre essas doenças e como evitá-las. O ministério da saúde e as ONGs devem continuar com suas campanhas e propagandas de prevenção e incentivo à procura médica ainda nos primeiros sintomas. Desse modo os jovens se preservarão mais perante as doenças, evitando-as e tratando-as, reduzindo pacientes vulneráveis ou até suas mortes.