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Enviada em: 10/03/2019

O aumento de doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens brasileiros tem causado grande preocupação. Na faixa etária dos 20 aos 24 anos, a taxa de detecção de HIV subiu de 16,2 casos por 100 mil habitantes, em 2005, para 33,1 casos em 2015, informou o Ministério da Saúde. Esse aumento se deve ao fato de que essa juventude não se "preocupa" em se prevenir. Seja por não ter tido contato com um portador de alguma doença ou por simplesmente achar que "isso nunca vai acontecer" com eles, afirma o portal R7- saúde.  O infectologista e supervisor médico do hospital Emílio Ribas, Francisco Ivanildo de Oliveira Júnior, afirma que o fator para o aumento das DST's é a negligência com o uso da camisinha. Atribuído ao descuido da população ou à diminuição da preocupação. Com a evolução no tratamento do HIV, por exemplo, a AIDS deixou de ser sentença de morte, o que para muitos, serve de motivo para deixar de lado o uso de preservativos. Além do fato de que para algumas pessoas, a utilização da camisinha, serve apenas para evitar uma gravidez indesejada, diz a psicóloga Marta Caminha, apenas utilizando métodos contraceptivos sem levar em consideração uma possível propagação de uma doença sexual.   A falta de conhecimento sobre as DST's ajuda na proliferação das mesmas. Outra doença que teve seu número de incidência aumentado nos últimos anos foi a sífilis. Dados do Ministério da Saúde apontam que entre os anos de 2014 e 2015, a sífilis adquirida teve um aumento de 32,7%. Essa infecção conhecida mundialmente, quando adquirida, é capaz de passar para um filho durante a gestação de uma mãe infectada, fazendo assim, com que essa próxima geração carregue um problema causado pela falta de cuidado e/ou conhecimento de seus progenitores.  Ao analisar os fatos supracitados, podemos notar quão importante é o uso e a propagação de informações sobre preservativos. O papel do governo é incentivar a utilização dos mesmos de maneira sistemática, por meio das redes sociais, muito utilizada por jovens, circulando as informações com mais clareza para que atinja todas as camadas da sociedade sem excluir ninguém dos dados. Também deverão ser acrescentadas ás escolas disciplinas de educação sexual, lecionadas por profissionais da área da saúde cujo papel será informar sobre as doenças sexualmente transmissíveis e métodos contraceptivos, para que assim, os números de jovens contaminados por DST's parem de crescer.