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Enviada em: 10/03/2019

Na década de 1980, a população brasileira foi atingida por uma epidemia de Aids, uma doença sexualmente transmissível (DST) que dizimou brasileiros da época. Com o decorrer dos anos tratamentos foram descobertos, entretanto esse desenvolvimento positivo da medicina eliminou o medo que a sociedade tinha em relação as DSTs. Essa banalização dos males, a falta de conhecimento e o descuido da população no ato sexual, elevou os índices de novos casos de portadores de DSTs, uma problemática preocupante para a sociedade contemporânea.       A trivialização que as pessoas tem em relação as DSTs piorou com o surgimento do coquetel antiaids, um combinado de medicamentos que evita a fatalidade causada pelo vírus,porém não cura o portador. Contudo muitas pessoas cientes da existência do coquetel antiaids e de demais tratamentos, se despreocupam em evitar a própria contaminação negligenciando o uso de preservativos.       De acordo com a Secretária de Saúde, em cinco anos 29 mil brasileiros se infectaram de alguma DST, mostrando que mesmo com os esforços de órgãos governamentais a sociedade continua apresentando um número elevado de doentes. Entre muitos jovens o preservativo caiu em desuso, mesmo sendo distribuído gratuitamente em postos de saúde, o preservativo é visto por muitas pessoas como uma prevenção a gravidez apenas. Com a existência de outros métodos contraceptivos como a pílula anticoncepcional, o preservativo é ignorado no ato sexual, consequentemente a contaminação de DSTs é facilitada.       Para o filósofo Immanuel Kant "O homem é aquilo que a educação faz dele.", pensamento que condiz com a falta de educação sexual relacionada ao aumento de pessoas com DST. A sociedade brasileira pouco procura falar e aprender sobre questões referentes a sexualidade humana, essa ignorância explica a dificuldade dos programas públicos em combater a propagação de doenças sexualmente transmissíveis.        Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse, através do Ministério da Educação, em parceria com a Secretária de Saúde, a implantação de aulas e palestras educativas sobre a sexualidade humana, deve ser colocada na formação de alunos do Ensino Médio, ademais a implementação de projetos, como programas televisivos, que abordem a importância da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Dessa forma, a sociedade brasileira tendo conhecimento sobre as doenças, eliminará essa  problemática que coloca em risco o bem estar social.