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Enviada em: 03/03/2019

O aumento no número de doenças sexualmente transmissíveis registradas no período de  2010 a 2016 entre os jovens brasileiros  revela problemas na postura adotada para a prevenção de problemas dessa área.Tornou-se evidente que as medidas que antes se mostravam efetivas contra a disseminação dessas das enfermidades, não são mais capazes de solucionar as questões vividas na pela atualidade brasileira.      Segundo o jornal da Universidade de São Paulo o Brasil já havia sido destaque internacional por suas medida tomadas para o tratamento de infectados com HIV, porém mesmo com o esforço da saúde pública ,que disponibiliza a medicação gratuitamente, cerca de 20 a 30% das pessoas não realizam o diagnóstico ou não chegam ao posto de saúde quando o quadro ainda é estável; estes indivíduos podem ainda se tornarem vetores da doença, uma vez que não tem conhecimento de possui-la. Esse tipo de situação revela que embora haja investimento do Estado após a infecção, fatores como a acessibilidade e a educação a respeito da gravidade e da facilidade de contágio afetam de forma intensa o cenário vivido no Brasil.  Contrariando as expectativas, dos anos 90 para a atualidade o comportamento dos jovens com relação a saúde sexual tem se mostrado mais descuidado, embora antes dos anos 70 as pessoas estivessem menos preparadas para lidar com as doenças, visto que muitas tinham seus tratamentos desconhecidos. O sociólogo Alexandre Grangeiro explica que a geração atual se expõe mais , com o advento da internet,uma nova forma de propagar ideias surgiu e promoveu a concepção de sexo casual com maior facilidade, o que pode ser traduzido em maiores taxas de risco de desaparição da consciência sobre a gravidade do assunto.   Pode-se concluir que o aumento de DSTs está, sobretudo, relacionado a sua prevenção e descuidado nos momentos da relação. Para isso o Ministério da Educação deve incentivar o discurso da educação sexual dentro do ambiente escolar , para crianças acima de 13 anos, ministrada por especialistas da área, onde seja discutida a seriedade dos problemas causados pela transmissão dessas doenças.Como para a contenção de epidemias como dengue, H1N1 e zika vírus foram necessárias campanhas que contassem com a participação da sociedade e educação dentro das escolas, para a diminuição dos casos de doenças sexualmente transmissíveis será essencial a implementação de medidas novas, que se aproximem da realidade da população jovem brasileira.