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Enviada em: 10/03/2019

Em pleno século XXI a medicina está muito avançada, andando junto com o avanço tecnológico, podendo tratar de praticamente qualquer problema de saúde, mas um problema que não está progredindo junto com esse avanço é a erradicação das DSTs. Existem diversas maneiras para prevenir doenças sexualmente transmissíveis, como preservativos, porém o número de casos de DSTs está aumentando cada vez mais entre os jovens no Brasil, pois eles não estão se protegendo como deveriam.       Uma pesquisa do Pcap aponta que seis entre dez jovens não usou preservativo em 2013, o desuso deste se dá porque há desinformação quanto às DSTs. Uma relação sexual desprotegida gera diversos casos indesejados, como as doenças AIDS, sífilis e úlcera genital; mas a população em geral não possui esta informação e pratica sexo sem preservativo, consequentemente contraindo essas doenças. Essa desinformação é letal e é fruto do descaso de autoridades públicas de transmitir e educar a população geral quanto a isto. A Secretaria de Saúde registrou 29 mil novos casos de alguma DST de 2012 a 2017 e a maioria dos infectados são jovens entre 20 e 29 anos.       Outro fator crucial quanto a descaso de se proteger é que a população tem banalizado esses males e ,então, se preocupando menos em se proteger. Esta banalização está evidente na pesquisa do Pcap que informa que 75% dos jovens pesquisados nunca fez um teste de HIV e 22% acha que existe cura para AIDS, sendo que não existe. Dá-se a concluir que os jovens não tem medo de de infectarem e isto é dado também pela romantização de sexo sem camisinha que está instaurado na sociedade jovial, por imposição de mídia e "status".       O Ministério da Saúde diz que está distribuindo preservativos e fazendo campanhas, se isto for verdade essas ações vêm sendo falhas. É necessário que o Ministério da Saúde, junto com a mídia faça campanhas em propagandas de televisão em horários com mais espectadores, reforçando o uso de preservativos e apontando doenças e consequências destas rapidamente para uma pessoa captar a mensagem rapidamente e efetivamente, também é necessário cartazes e outdoors em lugares públicos de bastante trafego para atingir o máximo de pessoas possível com propagandas de mesmo gênero. Além disto é fundamental a distribuição gratuita de preservativos em mais locais de saúde públicos como postos e hospitais, para facilitar a aquisição destes.