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Enviada em: 10/03/2019

Na Antiguidade, as DST's (Doenças sexualmente transmissíveis) eram tidas como as doenças da deusa grega do amor, Vênus. Contudo, por mais romântico que o termo pareça, eram temidas por causar, em sua maioria, a morte. No entanto, na contemporaneidade, muitos jovens deixaram de ter medo e por isso, negligenciam os cuidados por saber que são doenças tratáveis, e por esse motivo, o número de jovens infectados por DST’s tem se verticalizado. Esse fator, ocorre devido ao tema ser tabu entre familiares e a pela falta de campanhas de conscientização.      As DST’s, mesmo atualmente, ainda são consideradas tabus entre os familiares. Na maioria das vezes, jovens não recebem qualquer informação em casa, já que discussões desse tema, geralmente, são evitadas pelas famílias. Por conta disso, muitos adolescentes começam a apresentar situações e comportamentos de riscos nas relações sexuais, como o início de relações cada vez mais precoces e o não uso de preservativos. Essas medidas, fazem com que a fase dos 15 a 19 anos se torne mais vulnerável as doenças - segundo o Departamento de DST's entre 2006 e 2015 houve uma variação de 187,5% afetados nessa faixa etária.       Ademais, a falta de campanhas de conscientização que dialogue com os jovens gera maior índice de DST's. Isso porque, são através de campanhas que é possível transmitir informações eficientes, para assim, conscientizar os jovens sobre a valorização da vida e as consequências que as doenças podem causar. De acordo com Geraldo Duarte, ginecologista associado da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia): muitos jovens não se previnem contra as doenças, pois não tem conhecimento sobre elas e suas consequências, além disso, a maioria não utiliza preservativos porque não foram educados para usá-los.      Dessa forma, portanto, fica perceptível a necessidade de medidas para combater essa problemática. É necessário trabalhar a educação sexual nas instituições de ensino e dentro das próprias moradias, por meio de projetos, palestras e diálogos mais assertivos para auxiliar na conscientização dos jovens. Além do mais, é de suma importância que governo adjunto aos Ministérios da Saúde e o das Telecomunicações, institua um maior número de campanhas que incentivem, por exemplo, o uso de preservativos. Assim, com essas medidas, promove-se um melhor desenvolvimento da educação sexual, de forma a cessar o aumento de DST's entre jovens brasileiros.