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Enviada em: 11/03/2019

Nos anos 1980, as doenças sexualmente transmissíveis aterrorizavam o mundo, já que era uma epidemia.Todavia,foram descobertos métodos para que o soro positivo vivesse normalmente,através de remédios e coquetéis.Portanto,o terror dos anos 1980 dissolveu-se em falta de medo e até descuido, tanto é que o uso de camisinha reduziu-se, principalmente entre os jovens de 15 a 24 anos, e, consequentemente, o número de notificação de casos de HIV entre jovens aumentou aproximadamente 700%, entre 2007 e 2017,segundo pesquisas da "O Globo".Outro fator para o aumento é o conservado- rismo que influencia na falta de informação e comunicação entre os mais experientes com os menos. Inclusive, a mídia anacrônica não consegue atingir o público juvenil devido ao obsoletismo.  De acordo com Adele Benzaken, "No início, da epidemia de Aids, ao descobrir um soro positivo, você praticamente anunciav a morte...mas 39 anos depois esse  medo se esfarelou". Muitos famosos morreram devido às doenças oportunistas, como Renato Russo, porém, hodiernamente, o controle com remédios e a ausência do medo causou a banalização da prevenção e a irrelevância quanto a ela. Sendo assim, a pesquisa do Departamento de Saúde (AIDS e Hepatites virais), em 2017, "entre jovens, apenas 56,6% usam camisinha com parceiros eventuais", devido a isso são notificados 33000 novos casos de Aids, no Brasil, e 33,5 milhões de pessoas vivem hoje com AIDS no mundo  No livro "Clara dos Anjos", a personagem principal vivia reclusa, sem convivência, presa ao moralismo. Logo, fora enganada, por falta de experiências de vida. Comparado a isso, o grupo dos carimbadores agem disseminando DST's, convencendo ao fim da ditadura sem camisinha. Essa ingenuidade de não precisar de preventivos prevalece entre os adolescentes ao perder a virgindade, visto que, em 2004, apenas 53,2% afirmam usá-la.  A trivialização quanto aos modos de tratamento induz ao não uso de preservativos, dado que a mentali- dade das pessoas é a de mais medo por engravidar do que contrair AIDS, devido às condições próprias para viver com DSTs.Contudo,há uma grande desinformação,tanto é que 21,6% acham que existe cura para AIDSm, segundo pesquisas da UOL. Além de outros métodos não serem conhecidos, como as profilaxias pré ou pós exposição, muito utilizados em países menos conservadores. Enquanto a doença e os tratamentos estiverem banalizados,o número de jovens com DSTs apenas au- mentará. Com isso, a mídia retrógrada precisa mudar as campanhas pelo uso da camisinha e evoluir, segundo Benzaken. As mídias, tanto pública quanto privada, devem substituir os canais de TV,os quais  não são acessados pelos jovens, pelas redes sociais ou até aplicativos de conhecer pessoas, como o Tinder. Além de divulgar profilaxias eficientes além de camisinhas, como os antirretrovirais.