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Enviada em: 09/03/2019

As doenças sexualmente transmissíveis são transmitidas através do contato sexual sem o uso de preservativos.Normalmente,uma das pessoas já está infectada. Essas,se não diagnosticadas e tratadas o quanto antes,levam à morte. Apesar dos índices de DSTs aumentarem,a precaução,principalmente entre jovens,é deixada de lado.   Na década de 80,umas das primeiras DSTs identificadas no Brasil foi o vírus da AIDS (HIV). A doença,ainda pouco conhecida,foi cercada por preconceitos e passou a ser considerada por um longo tempo como doença de homossexuais,drogados e prostitutas. Os soropositivos eram vistos como aberrações. Além do HIV,diversas mazelas foram aparecendo em decorrência da falta de proteção e resistência aos antibióticos e os jovens passaram a ser os mais afetados. Isso se deve ao fato de que a mais nova geração não assistiu à uma epidemia e não reconhecem a gravidade dos riscos e consequências.   Todos os anos,o número de pessoas contaminadas cresce descontroladamente. Pode-se dizer que os mais modernos,com total negligência,se arriscam em ter relações sexuais com descuido e acabam entrando para os dados estatísticos como portadores de alguma enfermidade. Segundo o Ministério da Saúde,a dois anos atrás,87 mil infectados por sífilis foram detectados. Atualmente,esse número ultrapassa os 200%.Em 2006,os casos de Hepatite C giravam em torno de 7 mil,incidência de 4 a cada 100 mil habitantes. Já em 2016,o número de incidências duplicou para a cada 100 mil indivíduos.   Ademais,as DSTs continuarão sendo um impasse para o desenvolvimento da saúde no país. Algumas das consequências são infertilidade,esterilidade e deficiências física e mental numa possível gravidez. O que chama a atenção é que a maior parcela dos jovens nem sequer sabem que tem uma DST e por estar começando uma fase de descobertas,o uso de proteção é deixado de lado. Na série Sex Education,o protagonista ajuda alunos de sua escola em diversos aspectos,dando conselhos sobre identidade sexual e autoconhecimento. A trama aborda assuntos sobre DSTs,aborto e crises enfrentadas na adolescência.   Embora o assunto sexualidade seja comum,existem receios e vergonhas por parte dos jovens quando resolvem comprar preservativos,seja por mostrar que terá relações com alguém seja pelo olhar de reprovação de quem está vendendo o produto. Para que situações como essa deixem de ser um problema,é necessário trabalhar educação sexual nas escolas de forma mais assertiva,focando na valorização da vida e nas consequências de quem negligencia.