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Enviada em: 11/03/2019

Desde a década de 70 até os dias de hoje, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são cada vez mais ressaltadas como um problema, principalmente para os jovens brasileiro. Como houve um grande progresso na medicina desde aquela época, a quantidade de casos deveria ter diminuído. Entretanto eles só aumentaram.   Primeiramente, durante os anos 80, 90, os programas que passavam na televisão brasileira tinham constantemente propagandas e anúncios alertando ao telespectador que o mesmo deveria se prevenir às DSTs, ensinando que o uso da proteção durante o ato era fundamental. No entanto, a frequência desses anúncios foi diminuindo com o passar dos anos, e agora é mais raro encontrar qualquer informação sobre o assunto. As escolas não educam os alunos a se prevenirem durante o sexo, e muito menos a fazerem testes para ver se possuem alguma doença.    Sem contar que, muitos jovens acabam contraindo a doença não por falta de informação, mas sim porque não conseguem se sentir confortáveis ao comprar métodos contraceptivos em farmácias, ou de simplesmente pegá-los de graça em postos de saúde. As causas deste medo que os mesmos possuem é derivada do preconceito que muitos atendentes e pessoas no geral tem em relação ao ato sexual. Existe um tabu construído em cima desse conceito, principalmente com jovens, que não coincidentemente, são os que mais contraem essas doenças.    Por último, existe também a visão extremamente homofóbica construída, principalmente, em cima da AIDS. Como a mesma foi descoberta em um ano no qual a homofobia era comum, todos acabaram associando a doença ao relacionamento homossexual. Entretanto, o que muitos não sabem é que 60% das pessoas que atualmente possuem o vírus da HIV são heterossexuais. Essa ignorância presente na mentalidade de algumas pessoas faz com que as mesmas pensem que não poderão contrair o vírus já que não realizam atos com alguém do mesmo gênero.    É fundamental que medidas sejam tomadas urgentemente para controlar essa plorifestação dessas doenças. Cabe ao governo a retomada dos anúncios que além de informarem as pessoas da doença e da maneira de evitá-la, encorajem elas a não se sentirem julgadas ao se precaver. Sem contar que as escolas deveriam oferecer aulas de educação sexual para os adolescentes que já atingiram a maturidade dos perigos das DSTs, mostrar que é importante que eles sejam cautelosos, porque algumas não possuem cura.