As doenças sexualmente transmissíveis (DST), conhecidas por doenças venéreas, são transmitidas essencialmente pelo contato direto, mantido através de relações sexuais onde o parceiro ou parceira necessariamente porta a doença, e indireto por meio de compartilhamento de utensílios pessoais mal higienizados (roupas íntimas), ou manipulação indevida de objetos contaminados (lâminas e seringas). O Ministério da Saúde fez um levantamento e detectou que, desde o início das notificações oficiais no país, em 1980, já foram registrados 882,8 mil casos. O sexo sem proteção está causando a explosão do número de pessoas infectadas com DSTs. Esses números poderiam ser bem menores se a população, sobretudo os mais jovens, se prevenisse como deveria. Os governos, em especial o federal, têm feito a sua parte. No ano passado, como forma de prevenir a população contra a aids e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis, o Ministério da Saúde distribuiu cerca de 465 milhões de preservativos. Além disso, veicula constantemente campanhas publicitárias sobre o tema e disponibiliza atendimento médico gratuito durante o ano inteiro. O número de casos entre os jovens brasileiros está crescendo cada vez mais, e isso é uma triste realidade. Torna-se evidente, portanto, que medidas sejam tomadas para amenizar esse problema que vem crescendo cada dia mais no Brasil. Cabe ao governo federal promover palestras educativas nas escolas e universidades, que visem debater as precauções e os riscos. As consequências de algumas dessas doenças podem ser drásticas, inclusive levando ao óbito. Outras são passiveis de prevenção com vacina disponível em postos de saúde, caso do HPV.