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Enviada em: 01/03/2019

A agenda 2030- promulgada em 2015 pela ONU- promete o desenvolvimento da saúde e bem-estar a curto e em escala global. No entanto, o aumento de casos de DSTs entre jovens é um grande empecilho no Brasil, o qual ocorre devido não só ao descaso da Escola, mas também ao equivocado pensamento da sociedade. Diante dessa perspectiva, cabe discutir esses fatores.     A princípio, convém ressaltar que a negligência da Escola é responsável pelo crescente número de casos de doenças sexualmente transmissíveis. Isso porque, não há no ambiente educacional discussão a respeito da educação sexual e isso faz com que o adolescente inicie sua vida sexual sem conhecer os riscos de doenças e os métodos de prevenção. Consoante Nelson Mandela, a educação é a maior arma para se mudar o mundo. Nesse sentido, percebe-se infelizmente, que esse conceito encontra-se deturpado no Brasil, uma vez que os assuntos relacionados ao sexo ainda são considerados tabus.    Outrossim, o equivocado pensamento da sociedade é um agravante dessa problemática, haja vista que a população ainda alimenta a falsa ideia de que a contração de DSTs está relacionada somente com a promiscuidade e homossexualidade. Segundo o psicanalista Freud, o pensamento é o ensaio da ação. Destarte, é fundamental que a comunidade aprenda que qualquer pessoa corre o risco de contrair uma doença venérea, para que ocorra maior prevenção.       Urge, portanto, que os ativistas sociais criem mutirões nos Ministérios Públicos, por meio de manifestações, os quais pressionem os governantes, com fito de incentivá-los a criar a disciplina "educação sexual" nas escolas. Ademais, é imprescindível que a mídia crie um projeto, por intermédio de propagandas que elucidem a população no que tange as doenças venéreas, a fim de quebrar pensamentos errôneos. Dessa forma, o Brasil irá superar o empecilho do aumento de casos de DSTs e garantir, assim, o desenvolvimento da saúde e bem estar como o  previsto na agenda 2030.