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Enviada em: 04/03/2019

Síndrome da imunodeficiência, gonorreia e sífilis - são as doenças sexualmente transmissíveis de maior incidência no coletivo nacional brasileiro. Os jovens, homens e mulheres entre 20 e 29 anos, caracterizam-se pela maior suscetibilidade em contrair as famigeradas DSTs. Nesse sentido, convém abordar algumas causas que contribuem para essa problemática.       Segundo o sociólogo Alexandre Grangeiro: "há uma grande preocupação com as novas gerações". Com o advento das mídias digitais houve um estímulo as relações interpessoais. Relacionamentos afetivos passaram-se a se construir com maior facilidade; as pontes criadas pela internet aproximaram as pessoas, e quanto maior o afeto, maior o desejo, que em alguns casos acaba se concretizando no ato sexual. O perigo encontra-se a partir do momento em que o desejo supera a razão. Onde na ânsia do eros, muitos jovens brasileiros não se asseguram e acabam vítimas de doenças venéreas.       Por outro lado, os integrantes da geração Y, apesar de viverem numa era de livre acesso a informação não se preocupam em conhecer os riscos do sexo sem proteção. Por exemplo, a secretaria estadual de São Paulo acusa que as ocorrências de sífilis por transmissão sexual cresceram 603% nos últimos seis anos, segundo dados da Editora Abril. Neste cenário, o número de jovens sexualmente ativos do tipo "cavalo de troia" têm-se multiplicado silenciosamente. Consubstanciando o aumento do número de contaminados por DSTs.       Em suma, tal qual uma progressão geométrica de razão menor que zero, deve-se combater a incidência dos casos por contaminação sexual. O ministério público da saúde em parceria com os administradores das mídias digitais deve investir em vídeos conscientizadores, sobre os riscos do sexo sem proteção. Visando alcançar todo o público jovem, deve-se também inserir o ensino da matéria de Educação Sexual, na grade curricular do ensino médio brasileiro.