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Enviada em: 05/03/2019

Observa-se que durante o período colonial, senhores estupravam escravas virgens na tentativa de curar-se da sífilis. É visto que naquele período, a prevenção de DSTs ( doenças sexualmente transmissíveis) era praticamente inexistente facilitando, assim, a manutenção de crenças como a supracitada. Sob esse aspecto, acredita-se que em nossos dias, as questões envolvendo o aumento de DSTs entre os jovens brasileiros devem ser enfrentadas de maneira mais organizada pela sociedade , uma vez que, apesar, do acesso ao conhecimento e a informação, o número de jovens infectados vem crescendo nos últimos anos.Em vista disso, julga-se que não só a omissão dos jovens, mas como também as falhas nas campanhas de prevenção contribuem para a manutenção dessas adversidades.   Em uma primeira análise, é notório ressaltar o descaso que o jovem tem para com suas relações sexuais.Embora Durkheim afirme que nossa sociedade é movida pela coercitividade dos fatos sociais, salienta-se que a púbere não encara o uso de preservativo de maneira coercitiva, o que a torna mais suscetível à contaminação por doenças sexualmente transmissíveis. Com isso,constata-se que  a negligência do jovem é de grande relevância para o aumento de contaminados, dado que mesmo munidos de informação e métodos de prevenção, o mesmo continua se arriscando.   Outrossim, cabe também salientar o papel exercido pelas lacunas existentes nas  campanhas de prevenção. Considera-se que, apesar, do nosso convívio em sociedade, a principal falha das campanhas está na sua generalidade, uma vez que mesmo Aristóteles assegurando que o homem é um ser social, o mesmo tende a buscar informação que supram sua existência como indivíduo e não como parte de um coletivo. Por conseguinte, julga-se que o aumento de jovens contaminados está centrado no fato de o combate as DSTs não estar centrado na  individualidade do ser, mas sim direcionado à sociedade em geral.   Torna-se indubitável, portanto, a necessidade de solucionar a problemática em voga. Dessa maneira, escola e família devem trabalhar juntos e instruir os jovens na fixa etária adequada através de palestras e aulas de educação sexual com professores capacitados ou médicos,auxiliando, assim, os jovens a serem mais conscientes.Ademais, cabe ao Estado através do Ministério da Saúde promover campanhas de prevenção nas redes sociais e nos meios de comunicação mais difundidos na comunidade jovem, de modo que as mesmas sejam mais específicas a um grupo atinjam tal parcela da sociedade de maneira mais efetiva. Com tais medidas, o foto será gradativamente amenizado.