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Enviada em: 07/03/2019

Já fazem 35 anos, desde que o primeiro caso de aids foi confirmado no Brasil. A doença era desconhecida até pela comunidade científica, não se sabia como as pessoas eram verdadeiramente contaminadas, por isso a doença provocava pavor a todos. Não havia tratamento, a aids era uma sentença de morte, e suas vítimas eram principalmente os jovens. Desde então, ao longo do tempo, os conhecimentos sobre a doença foram aprofundados, hoje a aids não é mais uma sentença de morte, e aquele período de pavor e medo ficou no passado, por esse motivo os jovens que não viverem aqueles anos de medo e desconhecimento da doença, já nascendo em um período onde a aids não era mais sinônimo de morte, desenvolveram uma espécie de despreocupação quanto a importância de se proteger.   E esse fator contribui para que o número de contágio entre os adolescentes, não somente da aids, como também das chamadas DSTs (doenças sexualmente transmitíeis), onde a aids se encacha tambem, vem aumentando entre os jovens, apesar de viverem em uma era onde a ciência evoluiu, e sermos privilegiados com informações de como essas doenças são adquiridas e de como evitar o contagio, os jovens parecem banalizar este fato, não se preocuparem muito com a prevenção.   Com a ascensão do uso da pílula anticoncepcional, que ajuda a evitar a gravidez, no entanto, não previne doenças que são transmitidas pelo sexo. Os jovens parecem estar mais preocupados em evitar a gravidez, do que prevenirem se contra doenças. Outro problema é a dificuldade que as famílias têm quanto á educação sexual, pois falar sobre sexo em nosso país, de certa forma, ainda é um tabu. O resultado da carência de informação aos jovens, que possam esclarecer dúvidas e ensinar a usar contraceptivos adequados, também leva a relações sexuais desprotegidas e consequentemente ao contagio de doenças.   Portanto, a fim de diminuir as DSTs entre os jovens brasileiros, informando sobre como se manter protegidos (objetivo), cabe ao ministério da saúde (agente) por meio de campanhas midiáticas voltadas para o público jovem (meio), com uma linguagem inerente, que seja mais próxima dos mesmos, transmitidas por canais específicos usados pelos jovens, como as redes sociais, além de utilizar formadores de opiniões ligados ao público jovem como, por exemplo, os seus ídolos, para falar sobre DSTs, e de certa forma, dar uma orientação sexual para este público (detalhamento). Ademais, famílias e escolas (agente), por meio de diálogos e palestras (meio), dar orientação sexual e falar sobre receptivas doenças que podem ser transmitidas sexualmente, as ISTs e DSTs, a fim de evitar que no futuro estes jovens sejam contaminados por terem relações sexuais desprotegidos (objetivo).