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Enviada em: 17/07/2019

As doenças sexualmente transmissíveis(DST´s) não escolhem gênero, cor, idade ou classe social, todos estão propensos a contraí-las caso houver a não utilização das devidas medidas preventivas. Com isso, nos últimos anos no Brasil,segundo a Secretaria de saúde, ocorrem um aumento nos índices gerais de contaminação entre os jovens, do qual são reflexos do negligenciamento da educação sexual e da desatualização das medidas e linguagens usadas pelas políticas públicas já existentes. Por esse viés, necessita-se analisar formar de combater a proliferação dessas DST´s no público juvenil.  Nesse contexto, de acordo com o economista Athur Lewis, a educação não deve ser vista como despesa , mas sim como investimento, do qual fica claro ao analisar os dados do Ministério da Saúde, em que de 2008 a 2017 , foram gastos mais de 10,81 milhões de reais em tratamento de doenças venéreas, das quais grande parte poderiam ter sido evitadas com a educação sexual adequada.Com isso, a omissão desse conhecimento, faz com que muitos jovens adquiram DST's por não saberem a gravidade ou ao menos a forma de contagio, gerando assim danos humanitários e econômicos.  Com efeito, apesar de existirem diversas políticas públicas que atuam no combate as doenças venéreas, a linguagem utilizada é muitas vezes defasada e não consegue atingir a geração atual.Sob esse ângulo, uma das dificuldades apresentadas, é que com o avanço da medicina e o amplo combate a essas doenças,muitos jovens não a percebem em seu cotidiano ,como nas gerações passadas, o perigo de contágio por DST's, e acabam por banaliza-las.Nessa perspectiva,a forma de abordagem deveria ser em meios utilizados por grande parte dessa juventude,mostrando a necessidade do uso de proteção e que essas doenças não ficaram no passado, mas fazem parte do mundo contemporâneo.   Consonante a isso, é crucial a participação do Governo, em oferecer políticas públicas para o combate de DST's no meio juvenil, dentre elas, a criação de matérias disciplinares sobre educação sexual nas escolas, sendo abordadas no ensino Médio, palestras em universidades sobre:prevenção,sintomas e consequências geradas por doenças venéreas, além da a importância de realizar testes  regularmente para a verificação de contaminação. Ademais, é fundamental também, que a Secretaria de saúde, atualize as formas de abordagem ao público dessa nova geração, atuando principalmente no meio digital, com campanhas publicitárias dinâmicas, incentivando o uso de preservativo e mostrando, não de forma explicitas, as possíveis consequências no seu negligenciamento.Em suma, essas medidas são com o fito de proporcionar a diminuição da contaminação por DST's no público jovem e gerar uma maior coesão social, sanitária e  econômica no país.