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Enviada em: 09/03/2019

Consoante o filosofo George Santayana, aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo.No Brasil contemporâneo,um dos quadros preocupantes é o crescimento de doenças transmitidas sexualmente (DSTs) entre a população jovem, segundo o Ministério de Saúde houve um aumento de 16 para 33 casos a cada 100 mil habitantes em 10 anos. Além disso,a  falta de prevenção entre os jovens durante o ato e o desconhecimento sobre a gravidade dessas contribuem para o aumento, logo, são necessárias mais medidas preventivas e expositivas que atenue o problema.       Em primeira análise, a banalização do ato sexual e o pensamento falho de que o contágio não ocorre são os principais responsáveis pelo desuso de preservativos como caminhas na relação.No entanto, essa ação equivocada colabora ainda mais para o agravamento da situação, como também,para uma gravidez indesejada. De acordo com a Pesquise de Conhecimento,Atitudes e Práticas da População(Pcap) quase 75% dos homens nunca fizeram o teste do HIV e 6 a cada 10 se relacionam sem preservativo. Dessa forma, é viável entender que a prática sem precaução pode  ocasionar a contração de doenças como Aids, gonorreia e sífilis para os indivíduos.       Em segunda análise, o lamentável desinteresse por buscar informações sobre as enfermidades, sintomas e como evitar a contaminação provoca maiores riscos à vida sexual ativa do jovem, prova disso, é a não identificação dos sintomas inicias da doença, permitindo que essa agrave-se cada vez mais. Ademais,a desconfiança na seriedade das mazelas contribuí para uma relação sem precaução e uma sociedade retrógrada, na qual, por mais que existam mecanismos que evitam a contaminação como a camisinha, o índice das DSTs cresce cotidianamente. Diante disso, confirma o ideal de persistência em ações passadas, pensado pelo filosofo.       As luzes dessas considerações,é inegável a carência de providências que diminuam o progresso das DSTs no Brasil. Para isso, cabe aos Ministérios da Saúde e Educação promoverem eventos, como projetos que envolva jovens e profissionais da saúde,disponibilização de preservativos e informações para não contração das enfermidades, a fim de conscientiza-los de seus atos. De mesmo modo, a mídia deve promover anúncios com pessoas que contrariam a doença, fazendo relatos do quanto causou mudanças em sua vida, com fito, de prevenir os adolescentes dos riscos contra sua saúde .Assim,será possível contrariar o pensamento de Santayana e amenizar a situação que aflige o país.