Materiais:
Enviada em: 29/03/2019

Aids, gonorreia, sífilis e HPV são patologias que fazem parte da categoria de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Nos últimos anos, essas infecções têm crescido no Brasil, sobretudo entre a população mais jovem, segundo o Ministério da Saúde. Tal fato está relacionado à falta de utilização dos preservativos nas relações sexuais e à desinformação sobre o assunto, devendo ser enfrentado de forma mais organizada pelo Poder Público e pela sociedade.         Primeiramente, a negligência com o uso da camisinha contribui para o aumento das infecções. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre os brasileiros com 15 a 24 anos, apenas 56,6% usam preservativos no ato sexual. Portanto, há uma grande parcela de jovens que estão expostos à doenças como a sífilis, que pode levar a problemas neurológicos, cardiovasculares e, até mesmo, à morte.      Além disso, a falta de informação sobre o tema coloca os jovens em risco. Essa escassez está relacionada ao fato de o Estado não promover uma modernização nas campanhas de prevenção, como a falta da utilização do meio virtual, o qual é muito utilizado por esse grupo, ato que impede a existência de uma comunicação direta e eficiente. Assim, as campanhas some e os jovens não percebem o estado de vulnerabilidade em que se encontram.        Logo, a sociedade e o Estado devem se mobilizar para conter o avanço das infecções sexualmente transmissíveis entre os jovens. Para isso, é necessário que o Ministério da Saúde modernize as campanhas, por meio da utilização das redes sociais e da adequação da linguagem utilizada, para conseguir alcançar o público-alvo e conscientizá-lo. Ademais, é importante que o Ministério da Educação promova palestras sobre o assunto, para pais e alunos, com a finalidade de mostrar a importância da camisinha e do diálogo familiar sobre o tema. Desse modo, os jovens se preveniriam e haveria uma redução nas taxas de DSTs no país.