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Enviada em: 11/03/2019

Para o escritor francês Jacques-Benigne, a saúde depende mais das precauções que dos médicos. Nesse sentido, os jovens brasileiros vão na contra-mão dessa ideia, já que, no ano de 2016, o Brasil registrou mais de 48 mil casos de DSTs. Números que crescem tanto pela falta de prevenção quanto pelo descaso das pessoas com essas doenças, devido ao conceitos distorcidos de quem pode transmitir essas doenças.       Primeiramente, é bom lembrar que as não importa idade, estado civil, classe social, identidade de gênero, orientação sexual, credo ou religião, pois qualquer pessoa poder estar infectada. Diante disso, a prevenção com o uso de preservativos, ainda que tenha distribuição gratuita e campanhas publicitárias, reduziu, já que segundo o Ministério da Saúde, os casos de HIV e Aids entre jovens de 18 a 29 anos aumentou 75% nos últimos 10 anos.         Aliado a esse fato, cerca de 40% dos jovens revelaram não fazer uso de preservativos. Mas tem de ser informado à população que não é apenas por relação sexual que são transmitidas as DSTs, pois: o compartilhamento de seringas; Compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas; e através do sangue durante a gravidez, pela amamentação ou durante o parto também é possível. Esses descasos, bem como a falta de vacinação contra o HPV e hepatite B, ausência das mulheres até 25 anos em fazer, anualmente, o exame da Clamídia corroboram para a expansão viral.             Diante do Cenário, o Ministério da Saúde não pode limitar-se à distribuição de camisinha e propagandas na mídia, mas deve: investir mais recursos nos agentes de saúde e nas escolas, que não podem ficar de fora, uma vez que é onde os jovens sentem-se mais à vontade para interagir. Esses profissionais, com o treinamento adequado deveram explanar, de forma segura, a forma de transmissão, consequências e meios de prevenção, como vacinas, exames. O governo deve direcionar as campanhas publicitárias para a internet, que é o local que os jovens mais têm a atenção voltada.