Materiais:
Enviada em: 16/03/2019

No Brasil, cresce exponencialmente o número de pessoas infectadas por doenças sexualmente transmissíveis. E as estatísticas são ainda mais preocupantes entre os jovens, de 20 á 29 anos, que representam maior parte do público infectado. Configurando, assim, um alarmante problema de saúde pública.   A princípio, é importante analisar a despreocupação do jovem brasileiro e a falta de informação no que concerne aos riscos das relações sexuais desprotegidas. Pois, segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde, aproximadamente 60% dos jovens brasileiros não usam preservativos e, grande parte, não reconhecem o perigo da contaminação por DST's, como sífilis e HIV.   Também, é necessário, notabilizar as falhas institucionais na educação sexual dos adolescentes. Uma vez que, esse assunto ainda é visto como tabu por muitos familiares e professores, que acabam desencorajando a procura por conhecimento sobre doenças e métodos preventivos. Destarte, a irresponsabilidade comportamental da juventude brasileira e a falta de compreensão tornam-se fatores determinantes para o aumento dos casos de doenças sexualmente transmissíveis.    Portanto, fica evidente a inevitabilidade da tomada de medidas imediatas, através do compartilhamento de responsabilidade entre as organizações governamentais, escolas e mídia. O Ministério da Saúde, juntamente com os meios midiáticos, deve organizar e promover campanhas e debates, com orientações médicas, sobre a necessidade do uso de preservativos. As escolas precisam estimular a mudança de comportamento dos jovens através de aulas de educação sexual. Com essa colaboração, poderemos caminhar para uma sociedade mais prevenida e consciente.