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Enviada em: 16/03/2019

Há muitos anos as DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) têm sido um grave problema na sociedade. Apesar dos avanços na medicina e a cura de muitas delas, ainda são muito presentes. Recentemente elas têm aumentado, principalmente entre os jovens, o que gerou uma epidemia no Brasil. Conforme a Secretaria da Saúde, nos últimos 5 anos, surgiram por volta de 29 mil casos (entre 20 e 29 anos), onde 43,4% das pessoas não se protegem, ou seja, as consequências destes atos já podem ser observadas nos dias atuais, necessitando maior conscientização dos mesmos.       Grande parte do problema está na banalização dos males que pode causar, no relaxamento do uso de preservativos e na procura dos pacientes por um consultório ou conclusão de seu tratamento. Cerca de 150 mil brasileiros vivem com HIV sem saber (estimativa do ministério da saúde), a maioria por não fazer nenhum exame ou não persistir neles, visto que às vezes a doença não é identificada (os sintomas podem nem aparecer). Além disso, quase a metade dos entrevistados em uma pesquisa do ministério da saúde revelou não considerar eficaz tais métodos. Muitos desses indivíduos revelam raiva ou se sentem insultados caso o seu parceiro tivesse a intenção de utilizar um preservativo.       A sífilis, por exemplo, está em crescimento no Brasil e já é a DST mais recorrente entre os jovens e recém-nascidos (sífilis congênita). Sua detecção chegou a 58,1 para um grupo de 100 mil em 2017, índices alarmantes e extremamente preocupantes, principalmente essa doença, a qual é curada rapidamente quando diagnosticada prematuramente, ou seja, as pessoas não descobrem (por não fazerem o teste).  Muito desse problema advém do preconceito de tais doenças, além do medo do julgamento social, o que evita do paciente procurar saber se tem e tratamentos caso tenha.       Apesar dos dias de hoje possuírem um grande avanço na medicina, ainda não há cura para o HIV, por exemplo, e não é fácil lidar com uma doença, independente de qual. As pessoas deveriam procurar se proteger mais, pois podem gerar graves consequências ao indivíduo como infertilidade ou comprometer a qualidade das relações sexuais. Ainda assim, como o vírus HIV não possui cura, mesmo que exista um tratamento, será uma vida debilitada e dependente dos medicamentos.       Para escassear o número de jovens doentes, os médicos devem passar a pedir testes em qualquer consulta, e transmitir uma boa orientação sobre essas doenças e como evitá-las. O ministério da saúde e as ONGs devem continuar com suas campanhas e propagandas de prevenção e incentivo à procura médica ainda nos primeiros sintomas através de veículos de comunicação e escolas. Desse modo, os jovens se preservaram mais perante as doenças, evitando-as e tratando-as, reduzindo pacientes vulneráveis ou até suas mortes.