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Enviada em: 17/03/2019

As doenças transmitidas por relações sexuais, DSTs, tais quais aids, herpes, sífilis, entre outras, são causadas por agentes como vírus, bactérias, fungos ou protozoários, e podem ou não ter sintomas evidentes. Segundo a Secretaria de Saúde, em 5 anos, o número de novos casos de DST entre jovens de 20 à 29 anos registrados circunda 29 mil. Dado que a falta de prevenção nas relações sexuais, a despreocupação e desinformação são responsáveis pelo aumento desses.     O não uso de preservativos colabora para o acréscimo de doenças, pelo fato de não haver nenhuma proteção que impeça as mucosas dos órgãos sexuais de se relacionarem, o que transmite as doenças, caso um seja portador. Esse desuso pode se dar tanto pela confiança que existe entre o casal, o qual por se conhecer acredita que não é necessária a proteção, quanto pela falta de distribuição dos preservativos pelos postos de saúde e de disponibilidade de acesso a esses. Mesmo nesse sentido, é sabido que o uso de proteções de borracha é o tratamento mais simples e rápido contra a proliferação das DSTs.     Esse fator de disseminação das doenças está fortemente ligado à banalização dos males. Uma vez que, com o avanço da medicina, os tratamentos se tornaram mais eficazes, diminuindo a mortalidade relacionada a essas, deixando os indivíduos sem medo de as contrair e levando ao demérito dos preservativos. Esse descaso pelas consequências desse tipo de patologia é resultado, também, da falta de informação sobre o assunto, que não é discutido devidamente pelas instituições sociais. Ou seja, os jovens, muitas vezes, não têm contato direto com os riscos atrelados às enfermidades, as quais mesmo com medicamentos, podem ser letais, já que não possuem cura. Além disso, uma grande parcela da população não sabe se é portador de alguma DST, por isso é necessária a conscientização dos jovens.     Por fim, é importante que o Ministério da Saúde aumente a quantidade de locais de distribuição de preservativos, de modo a facilitar o acesso, como também, disponibilizar autotestes, a fim de simplificar a descoberta de possíveis portadores, medidas que contribuem para não espalhar as enfermidades e para o tratamento. Ademais, deve ser aumentada a disseminação de informações sobre tais doenças, feitas tanto pelas autoridades sanitárias, como Anvisa, por meio de  campanhas publicitárias, quanto pelas escolas, através de aulas sobre educação sexual. Tais medidas são fundamentais para a redução das taxas das DSTs.