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Enviada em: 17/03/2019

Nos últimos anos, o Ministério da Saúde registrou um grande aumento no número de casos de DSTs. Um detalhe que levantou um alerta foi a faixa etária dos infectados, sendo essa pessoas entre 20 e 29 anos. Isso mostra que os jovens brasileiros possuem uma negligência com o uso de preservativos.     Isso ocorre pela falta de conscientização, pois com a evolução do tratamento de HIV por exemplo, a Aids passou a ser uma doença crônica, porém a pessoa consegue viver. O que faz com que a população não sinta medo de contrair a doença e por isso deixam de se cuidar nas relações sexuais. O fato de pessoas não conhecerem alguém doente, ou pensar que isso não aconteceria consigo mesmas também deixa a camisinha em segundo plano.     Apesar do registro de casos de doenças ser confiável, é preciso considerar que uma parcela da população sequer sabe que tem uma DST. O que faz com que alguém ignorante de sua doença, a transmita para outras que também ficam no ostracismo. A confiança é outro fator importante, pois quando um relacionamento está estabilizado, o casal costuma perder o hábito do uso de preservativos por confiar em seu parceiro.     A população mais jovem não vivenciou mortes por complicações de DSTs como no passado e se arriscam mais, por isso é necessária a modernização na abordagem do assunto, já que a questão envolve aspectos amorosos, sociais, religiosos e culturais. É preciso que haja uma intensificação da educação sexual nas escolas, e discutir sobre doenças, mostrar o dano causado por elas e falar sobre a importância da camisinha. A proposta é disseminar informações e falar sobre DSTs assim como se fala de outras doenças.