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Enviada em: 18/03/2019

Em cenas do filme "Kids", um drama norte americano lançado em 1994 é mostrado a vida de um grupo de jovens sexualmente ativos que vivem sem medo das consequências que as drogas e o sexo sem proteção podem causar em plena era do vírus HIV. Entretanto, fora da ficção essa é ainda uma realidade de muitos jovens brasileiros que apesar da informação e incentivos à prevenção, estão cada vez mais sendo infectadas por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Desse modo os entraves para a diminuição dessas doenças denotam a falta de educação sexual dos jovens juntamente com ausência do uso de preservativo.    A princípio, a falta de acompanhamento da escola e da família na vida sexual de crianças e adolescentes tem dificultado a diminuição das DSTs, visto que esses jovens se tornam sexualmente ativos sem saber dos riscos, como transmissão de doenças e gravidez indesejada. No site de notícias UOL foi publicado uma pesquisa de 2016, em que, cerca de 22% dos jovens acreditam existir cura para a Aids, isso evidencia a falta de informação na sociedade atual.    Além disso, a inexistência do uso de camisinha é um dos principais fatores para a transmissão de doenças, visto que o preservativo e o meio mais eficaz para evitar a contaminação. Segundo André Villela, infectologista do hospital Albert einstein, a mudança de comportamento passa primeiro pelo conhecimento do problema . A população brasileira cada vez mais perde o medo de contrair DSTs, tendo em conta a evolução dos tratamentos, por exemplo, a intervenção para o HIV, mas se esquecendo que ainda não existe a cura para essa doença.    Infere-se, portanto, que é imprescindível a mitigação dos desafios para a redução dessas patologias no Brasil. Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde deve realizar conscientização e elevar o conhecimento sobre o aspecto da sexualidade dos jovens, por meio da inserção de disciplinas que abordem a educação sexual dentro das escolas, com o objetivo de erradicar enfermidades graves como a Aids, haja vista que a escola é a máquina socializadora do Estado. Ademais é preciso que os pais dialoguem com seus filhos que estão entrando na vida sexual, orientando-os da importância de usar preservativos, formando assim, uma sociedade atenta aos ricos das DSTs.