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Enviada em: 21/03/2019

Aids. Sífilis. Cranco mole. Doenças que, apesar de todo o desenvolvimento medicinal, tecnológico e aumento do acesso a informação, continuam crescendo. Hoje, chamadas de doenças sexualmente transmissíveis, foram descobertas no século XVI, quando eram conhecidas como doenças venéreas, culto à Deusa do amor Vênus, já que tem como sua principal forma de transmissão o ato sexual. Dessa forma, é importante analisar as causas que levam ao crescimento exponencial do número de jovens portadores de doenças sexualmente transmissíveis.              Antes de tudo, é importante perceber que a sucetibilidade do jovem às DST's se dá principalmente, mas não exclusivamente, pelo comportamento descuidado do indivíduo. Isso porque, muitas vezes, o jovem se deixa levar por emoções momentâneas, preferindo se expor ao risco de relações sexuais desprotegidas ao simples fato de ir atrás de preservativos. Zygmunt Bauman já tratou disso ao falar sobre modernidade líquida, no qual, afirmou a propensão do indivíduo ao prazer imediato em relação ao cuidado com o futuro.       Nota-se, ainda, que apesar da quantidade de informções existentes hoje, elas não estão distribuidas de forma adequada. Comunidades mais pobres ainda possuem certa dificuldade em acessar conteúdos responsáveis sobre DST´s. As famílias e as escolas  de comunidades mais pobres, de modo geral, não estão preparadas para falar sobre saúde sexual, o que faz com que sociedades mais pobres sejam mais suscetíveis a essas doenças. Prova disso, é que segundo o Ministério da saúde, mais da metade dos portadores de DST´s são de periferias.         Fica claro, portanto, a necessidade de intervenções políticas para o decréscimo do número de jovens portadores de dst´s. Dessa forma, faz-se necessário, que o Ministério da Saúde distribua frequentemente preservativos femininos e masculinos em escolas e faculdades, para que o jovem tenha sempre em mãos e não se exponha a tantos riscos. Aliado a isso, é importante a implantação, por ONG's que atuam sobre saúde sexual, de palestras em comunidades mais pobres, com psicólogos e médicos, alertanto sobre a importância do uso preservativos para a saúde populacional, a fim de que se tenha uma sociedade com indivíduos mais saudáveis e com melhor qualidade de vida, seguindo o ideal platônico de que: "O importante não é viver, mas viver bem".