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Enviada em: 20/03/2019

Por volta do século XVI a doença atualmente conhecida como sífilis acometeu grande parte da Europa, e com a pouca informação, era associada a um castigo divino (por promiscuidade) de uma deusa chamada Vênus, surge então o termo doenças venéreas ,hoje chamadas de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).   Assim como na década de 80 o vírus HIV tornou-se uma epidemia nos Estados Unidos advindo da ascensão da pílula anticoncepcional e o desuso da camisinha, os motivos de transmissão eram pouco conhecidos e foram associados fortemente com a homossexualidade, a usuários de drogas e a prostituição, a longo prazo tanto a sífilis na Europa quanto o HIV nos EUA tornaram fatores excludentes e motivos para diversos preconceitos.  Na sociedade brasileira vemos essas heranças, abordar questões relacionadas à sexualidade ainda é um forte tabu, e carrega um grande julgamento. Os pais evitam falar sobre o assunto com seus filhos , e a escola ensina superficialmente sobre métodos contraceptivos. A grande preocupação dos jovens atualmente é apenas evitar a gravidez indesejada, seja com pílulas anticoncepcionais ou do dia seguinte , o que não assegura a proteção contra DSTs e ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), ocasionando no aumento de jovens contaminados.    Portanto o ministério da educação deve disseminar informações em aulas de biologia , sociologia, sobre a prevenção, sobre o importante uso da camisinha, o Estado pode veicular informações e campanhas em redes em que jovens frequentam como YouTube (utilizando os chamados influenciadores digitais que em alguns casos chegam a atingir milhões de inscritos que acompanham seu conteúdo ) e também no Facebook com linguagem acessível, imagens chamativas .Além da instituição famíliar que também deve evitar tabus e alertar, conversar com seus filhos, afim de incentivar a prevenção através de educação.