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Enviada em: 20/03/2019

Na década de 1980, a população brasileira foi atingida por uma epidemia de Aids, uma doença sexualmente transmissível (DST) que dizimou brasileiros na época. Com o decorrer dos anos, tratamentos foram descobertos, entretanto esse desenvolvimento positivo da medicina eliminou o medo que a sociedade tinha em relação ás DSTs. A banalização das doenças sexualmente transmissíveis, a falta de educação sexual da população e o desconhecimento das doenças elevaram os índices de novos casos de portadores de DSTs, uma problemática preocupante para a sociedade contemporânea que tem sua saúde publica comprometida.       A trivialização que as pessoas têm em relação as DSTs, piorou com o surgimento do coquetel antiaids, um combinado de medicamentos que evita a fatalidade causada pelo vírus, porém não cura o portador. Contudo, muitas pessoas cientes da existência do coquetel antiaids e de demais tratamentos não se preocupam em evitar a própria contaminação, negligenciando o uso de preservativos e consequentemente mais casos surgem devido ao desmazelo de muitos.       De acordo com a Secretária de Saúde, em cinco anos 29 mil brasileiros se infectaram com alguma DST, esse dado mostra que mesmo com os esforços de órgãos governamentais , a sociedade continua apresentando um número elevado de doentes. Entre muitos jovens, o preservativo caiu em desuso, mesmo sendo distribuído gratuitamente em postos de saúde, o preservativo é visto por muitas pessoas como uma prevenção á gravidez apenas. Com a existência de outros métodos contraceptivos como a pílula anticoncepcional, o preservativo é ignorado no ato sexual, por conseguinte a contaminação de DSTs é facilitada.       Para o filósofo Immanuel Kant " O homem é aquilo que a educação faz dele.", pensamento que condiz com a falta de educação sexual relacionada ao aumento de pessoas com DST. A sociedade brasileira pouco procura falar e aprender sobre questões referentes á sexualidade humana, essa ignorância explica a dificuldade dos programas públicos em combater a propagação de doenças sexualmente transmissíveis.       Portanto, medidas são necessárias para resolver este impasse, por meio do Ministério da Educação, em parceria com a Secretária da Saúde, a implantação de aulas e palestras educativas sobre a sexualidade humana devem ser colocadas na formação de alunos do Ensino Médio, ademais a implementação de projetos, como programas televisivos, que abordem a importância da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Dessa forma, a sociedade brasileira tendo conhecimento sobre as doenças, eliminará essa problemática que coloca em risco o bem-estar social.