Enviada em: 21/03/2019

Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são doenças infecciosas transmitidas sobretudo através do contato sexual sem proteção; como sífilis, HIV e herpes por exemplo. Tendo em vista que no ano de 2016, 48  mil novos casos apenas de HIV foram registrados no Brasil, segundo a UNAids, o aumento dos casos de DSTs especificamente entre jovens na atualidade é alarmante.    A banalização de doenças sexualmente transmissíveis, em conjunto com o não uso de preservativos, é uma causa gritante para o aumento de diagnósticos. Tendo por consequência o fato de que 74,8% de jovens entre 15 a 24 anos nunca fez o teste de HIV na vida segundo o Pcap, é visível que o medo presente nas gerações que viram seus ídolos morrerem de aids não está mais evidente. A banalização, desse modo, está claramente vinculada à perda do medo de DSTs, uma vez que essas não mais resultam na morte. Assim, a preocupação deixa de ser com a saúde e passa a ser com uma possível gravidez indesejada, essa que resolve-se com métodos contraceptivos, gerando dessa maneira, um desuso de preservativos.   As campanhas, por sua vez, detém um papel fundamental na disseminação da importância do uso de preservativos. Dessa forma, a crítica diminuição na transmissão de campanhas publicitárias preventivas nas mídias sociais, é fator alarmante para a trivialização de DSTs, sobretudo entre os jovens.    Em suma, o constante lembrete da periculosidade de doenças sexualmente transmissíveis, especialmente para uma juventude que as banaliza com tamanha frequência, se apresenta uma necessidade pulsante. Portanto, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, deve propor um aumento na produção e transmissão de campanhas voltadas aos jovens nas mídias, as quais os alertem sobre a importância do uso de preservativos. Ademais, o Ministério da Saúde conjuntamente com o Ministério da Educação, devem propor palestras nas escolas, onde serão explicitados os perigos de doenças sexualmente transmissíveis e onde deverá ocorrer o incentivo à realização de testes para identificar a soropositividade por exemplo.