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Enviada em: 21/03/2019

"O importante não é só viver, mas viver bem." Tal declaração proposta pelo filósofo Platão permite-nos refletir, em nossos dias, sobre como o aumento de doenças sexualmente transmissíveis entre os jovens representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada por nossa sociedade. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas dessa problemática.    A banalização do uso do preservativo pelos juvenis é o principal responsável pelo crescimento das DST's. Isso acontece porque o avanço da medicina, com novos medicamentos e tratamentos, atrelado à facilidade de acesso a esses recursos contribuíram, diretamente, para representação mais amena e inofensiva dessas doenças. Por conseguinte, é inadmissível a persistencia desse cenário, visto que representa a indiligencia salutar do tecido social no Brasil.     Ademais, a mudança no comportamento dos jovens quanto a saúde sexual corrobora para ascensão das doenças venereas. Isso é afirmado, uma vez que, de acordo com dados divulgados pelo Ministerio da Saude, 34% dos diagnosticados com HIV, entre 18 a 24 anos, não realizam tratamento com antirretrovirais. Dessa maneira, perpetua-se o menosprezo e a negligência com o bem estar do indivíduo, de modo que contradiz o ideal de Platão.     Fica evidente, portanto, que a indiferença da população jovem apresenta-se como relevante no aumento de DST's. À vista disso, o Ministerio da Educação deve abordar, frequentemente, sobre os riscos das relaçoes sexuais desprotegidas, por meio da inserção na grade curricular de uma disciplina exclusiva a essa temática, a fim de desconstruir a insignificancia dessas doenças no mundo juvenil. Somente assim, o "viver bem" de Platão começará a ser concretizado.