Materiais:
Enviada em: 22/03/2019

Doenças Sexualmente Transmissíveis, também conhecidas como DST teve um aumento significativo conforme as décadas se passaram. O ano de 1980 foi o da descoberta do vírus da AIDS e junto dela, muitas mortes causadas por ela foram registradas. Contudo, houve uma diminuição na mortalidade decorrente da prevenção dessa. Ainda sim, o número tornou a subir.  A resposta do Brasil para essa epidemia surgiu no ano de 1985, no qual cientistas conseguiram controlar a doença para que se tornasse possível conviver com ela. Por conseguinte, o medo dessa diminuiu significativamente, o que fez a doença se tornar um grande problema novamente. Nos anos 2000, eram estimadas 500 mil pessoas infectadas no Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).  Como resultado, os jovens estão parando de usar camisinha, expandindo portanto, o número de pessoas portadoras da doença. Seis em cada dez adolescentes não usaram preservativo em alguma relação sexual no último ano, segundo o site Uol, que ainda afirma em pesquisa que dentre todos os entrevistados, 43,4% não se protegeu durante sexo casual. No entanto, é mister saber que apesar das quedas de mortalidade, a AIDS ainda é grave, uma vez que todo e qualquer vírus pode sofrer mutação, perdendo então, a utilidade do coquetel que controla a doença.  Em contrapartida, camisinhas estão disponíveis gratuitamente em postos de saúde para que o jovem se proteja, tornando-se uma responsabilidade desse pegar e usar de modo adequado. No entanto, entre 2012 e 2017, houve uma queda na compra em até 21% e no uso em 9% de preservativos entre os brasileiros maiores de 18 anos, segundo dados do Target Group Index.  Em resumo, o número de pessoas contaminadas aumentou devido ao não uso de preservativos, após a divulgação do coquetel responsável pelo não avanço da doença dentro do organismo do doente. Assim, entende-se, a necessidade de palestras e seminários em escolas a fim de informar ao jovem o perigo das DSTs. Além de distribuição de camisinhas em postos de saúdes, as instituições educacionais poderiam distribuir aos alunos. Dessa maneira, a falta de informação seria baixa, podendo resultar em uma diminuição dos contaminados.