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Enviada em: 22/03/2019

Segundo Kant, o homem é aquilo que  educação faz dele. Seja dada pela escola, família, ou por meio da influência cultural, a estrutura de informações adquirida pelos jovens influencia suas ações; podendo prevenir ou fomentar problemas como a propagação de doenças sexualmente transmissíveis entre eles. No Brasil, falhas nesse processo causam o aumento da difusão dessas patologias.    Um dos fatores que fomenta o quadro é a negligência existente no ensino da prevenção. Por conta da forte influência do cristianismo no Brasil, a população tende a ver a sexualidade anterior ao casamento como um tabu, como é na religião. Com isso, a população evita instruir jovens a respeito do uso de preservativos, que segundo o Ministério da Saúde, não foram utilizados em relações de 6 a cada 10 jovens em 2016, demonstrando a inconsciência da necessidade desse uso, que inclui a proteção contra as DSTs.   Além disso, a não divulgação dos modos de contágio e testagem agravam o quadro. Não tem ocorrido, hodiernamente, eficiente propagação dessas informações, e por isso, pessoas contaminadas frequentemente não se inteiram de sua situação. Como na Lei da Inércia, do físico Isaac Newton, em que um corpo em repouso permanece nesse estado até que uma força atue sobre ele, as pessoas infectadas tendem a permanecer propagando a doença enquanto não souberem de sua condição, por manterem a mesma conduta e não realizarem o tratamento.   Logo, é necessário que a juventude seja informada a respeito do assunto de forma ampla e assertiva. Para isso, o Ministério da Saúde deve realizar, nas escolas, nas faculdades e na grande mídia, uma campanha que informe a necessidade e os meios de prevenção e as formas de contágio, testagem e tratamento. Dessa forma, os jovens saberão o motivo e modo de se protegerem, para passar a praticar esse ato; e os infectados ao saber de seu contágio, passarão também a fazer o tratamento, que inibe os danos e propagação das afecções.