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Enviada em: 25/03/2019

Na série americana que mostra a rotina da profissão médica (Grey´s Anatomy), o interno e cirurgião George O´Malley foi diagnosticado com sífilis depois de ter tido relação desprotegido, já fora das telas mostra uma realidade vivida pelos jovens brasileiros. Desta maneira, nota-se que o aumento das doenças sexualmente transmissíveis entre jovens brasileiros está ligado a banalização desses males. Nesse contexto, deve-se analisar a omissão da educação sexual, bem como a impudência contribuem para a persistência da problemática.  Primeiramente, o sexo sem proteção está causando a explosão do número de jovens infectados, dados do Ministério da Saúde, apontam que quarenta mil novos casos de Dsts são diagnosticados por ano no país. Ou seja, a precária educação no início da vida sexual que os jovens recebem promove cada vez mais o aumento do número de infectados pelo vírus, e pode ser notada pela restrita conversa e esclarecimento que os adolescentes recebem de suas famílias, seja por se sentirem despreparadas para orientar e direcionar seus filhos, como também a forte influência da Igreja Católica com a desaprovação ao uso da camisinha e  a instruções sexuais nas escolas. Em consequência, o jovem fica desprovido de instruções possuindo como saída a internet e amigos e assim gera um ensino defasado não tendo a lucidez de está exposto a diferentes tipos de vírus.  Em uma segunda análise, mesmo com o avanço da tecnologia e as informações sobre doenças sexualmente transmissíveis circularem livremente, a juventude brasileira não se preocupa em se prevenir, por acreditarem que nunca irá acontecer. Para ilustrar, as autoridades sanitárias perderam um grande aliado  na prevenção das Dst´s, o medo, com o avanço da medicina e o controle da aids a população mais jovem banalizou esses males e abriu mão de se proteger. De fato, desde que a Aids deixou de ser uma "sentença de morte", ou seja as pessoas podem tomar remédios e conviver  com o vírus até mesmo pela vida toda, os cuidados diminuíram assim o número de novos casos de aids entre jovens de 19 a 25 anos cresceu 35,3% em todo o mundo conforme o Ministério da Saúde.   Torna-se evidente, portanto, que o Poder Público institua a educação sexual na matriz curricular dos alunos por meio de novas leis que acrescente no ensino dos jovens, para possibilitar a compreensão dos riscos que os rodeiam, com o propósito de esclarecer as dúvidas e os aconselhar de maneira correta. Como também, as Autoridades Sanitárias informe ao público alvo de forma mais contemporânea com o objetivo de voltar a ter atenção dos adolescentes. E os pais, possam conversar mais com os seus filhos com a intenção de quebrar o tabu da educação sexual mostrando o melhor caminho como é o seu dever.