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Enviada em: 25/03/2019

Cazuza. Renato Russo. Henfil. E até mesmo Freddie Mercury. Muitos são os casos de famosos vítimas do HIV; apesar disso, contrariando a lógica mundial, o número de portadores de alguma doença sexualmente transmitida(DST) tem crescido entre os jovens brasileiros. Alguns dos culpados por esse aumento no Brasil são a banalização das enfermidades e o crescimento das "teorias" da conspiração. Durante as décadas de 1980 e 1990, muitos famosos admitiram ter alguma DST nessa época, pouco se sabia sobre essas doenças e, portanto, era praticamente um atestado de óbito. O país todo, então, acompanhava o progresso da enfermidade, uma visão aterrorizadora. Porém, com os avanços no campo da medicina, as mortes de celebridades tornaram-se cada vez menos frequentes, criando no brasileiro médio uma falsa sensação de segurança e, consequentemente, o sentimento de necessidade de prevenção diminuiu, o que condiz com o dado divulgado pela UOL que mostra que quase metade dos jovens de idades entre 15 a 24 anos não se protegeram durante o sexo casual. Além disso, por vivermos em uma era digital, mensagens e informações infundadas, como as de que as vacinas podem causar autismo nas crianças proliferaram-se rapidamente. Mais conectados na Internet que os adultos, os jovens foram muito afetados por essas "teorias" uma vez que eles naturalmente não possuem um senso crítico tão desenvolvido. Sem o conhecimento necessário, os jovens tendem a ir pelo caminho menos doloroso e mais barato, negligenciando as campanhas de vacinação. Portanto, medidas são necessárias para frear e reverter o atual cenário de crescimento das DSTs no Brasil. Primeiramente, é essencial a divulgação do número de vítimas -sejam elas fatais ou não- que essas enfermidades geram no mundo através de divulgação, utilizando como meio as mídias televisivas. Juntamente a isso, é importante que haja palestras regulares, realizadas pelo Ministério da Educação em conjunto com ONGs relacionadas ao tema, nas escolas de todo o país.