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Enviada em: 29/03/2019

Conforme o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um ''corpo biológico'' por ser, assim como esse, composta por partes integradas. Dessa forma, a fim de que esse organismo seja coeso, é imprescindível haver a garantia de todos os direitos dos cidadãos. Contudo, no Brasil, isso não ocorre completamente, visto que a prerrogativa à saúde, assegurada pelo Artigo 196 da Constituição de 1988, não é plenamente ofertada, já que há um aumento das doenças sexualmente transmissíveis(DSTs) entre os adolescentes, o que é problemático, pois pode causar preconceito e danos físicos. Destarte, isso é fruto da banalização do preservativo entre os jovens e da ineficiência do estado em promover o sexo seguro.    Decerto, há alguns anos,segundo o Ministério da Saúde,as DSTs reduziram e isso fez os praticantes, em grande parte, acreditarem que estão impunes e, por isso, várias pessoas não estão usando camisinhas. Todavia, isso é uma ilusão, pois doenças como a AIDS ainda são uma realidade no país e pode infectar qualquer pessoa, independente da idade. Exemplo disso foi o que aconteceu com Valéria Polizzi, autora do livro ''Depois daquela Viagem'', obra na qual ela relata que adquiriu o vírus HIV com 16 anos e como passou a ser sua vida desde então, uma vez que ela foi alvo de muito preconceito, além dos próprios impasses físicos, como a redução da imunidade, que a enfermidade tem como consequência. Isso demonstra que ninguém está salvo das DSTs e, devido a isso, o preservativo é necessário e os jovens devem utilizá-lo em todas as suas relações sexuais.    Entretanto, existe uma ineficiência, por parte do Estado, em promover campanhas que incentivem o sexo seguro entre os jovens. Essa questão está relacionada ao fato de que a maioria das publicidades relacionadas a isso ocorre no período do Carnaval apenas, quando deveriam acontecer durante todo o ano, pois os adolescentes podem ter relações nele todo. Além disso, no Brasil, sexo ainda é um tabu e, por isso, é pouco falado pelos  adultos com os jovens, principalmente, no meio escolar-uma vez que os professores deveriam falar sobre- e nas redes sociais- pelas campanhas- o que não é incentivar, mas sim assegurar que se for feito, haverá os cuidados necessários.    Diante do exposto, a fim de que haja a redução das DSTs entre os adolescentes brasileiros, o Ministério da Educação deve contratar sexólogos para irem às escolas darem aula de educação sexual que abordem os temas: sexo, sexualidade e segurança, pois, desse modo, os alunos saberão que o preservativo é fundamental para a própria saúde. Concomitantemente, cabe ao Ministério da Saúde promover campanhas, nas redes sociais, apresentadas por influenciadores digitais, pelo fato de que, assim, os jovens terão acesso ao aprendizado com meio e linguajar específico.