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Enviada em: 08/04/2019

Com o desenvolvimento da medicina, o número de pessoas infectadas por algum tipo de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) vem diminuindo em todo o mundo. Entretanto, a banalização dos cuidados e a perda do medo, têm feito com que a quantia de jovens infectados aumente no Brasil, colocando o país em alerta. Urge, então, a necessidade de identificar e combater seus impactos no cotidiano dessa população, objetivando promover a diminuição do número de casos em que jovens brasileiros são infectados por essas doenças.   Em primeira análise, é possível identificar, que jovens e adolescentes não estão se preocupando com o uso de preservativos, os quais são o meio mais eficaz de prevenir algum tipo de doença na hora das relações sexuais. Segundo pesquisas do Ministério da Saúde, 60% dos adolescentes não usam preservativos durante suas relações, além disso, 75% nunca fizeram o teste de HIV. Dessa forma, muitos jovens que são portadores de algum tipo DST acabam transmitindo essas doenças sem saber, assim aumentando progressivamente o número de pessoas infectadas .   Em segunda análise, verifica-se, ainda que a população mais jovem não se preocupa com a possibilidade de contrair algum tipo de doença na hora do sexo. A medida que a medicina foi avançando com desenvolvimento das vacinas, dos remédios e dos tratamentos, o número de mortes por algum tipo de Doença Sexualmente Transmissível foi reduzido. Logo, ficar doente não é mais tão assustador quanto nas décadas de 1970 e 1980, em que doenças como a AIDS matava milhares de pessoas todos os anos. Em consequência disso, o medo foi deixado de lado e só em 2016 o número de homens e mulheres portadores de HIV com idade entre 15 e 24 anos triplicou segundo levantamentos do governo.     Torna-se evidente, portanto, que o número de jovens infectados precisa diminuir. Em razão disso, o Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação, deve trabalhar com a educação sexual nas escolas por meio de palestras, com a presença dos pais e alunos, pois é preciso alertar sobre às consequências dessas doenças e a importância do uso de preservativos durante qualquer relação sexual. Só assim, o Brasil pode superar essa barreira e reduzir o número de jovens infectados, para que o país possa progredir conforme o restante do mundo.