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Enviada em: 11/04/2019

Perigos da desinformção     As primeiras camisinhas masculinas surgiram em 1564 feitas de saco de linho e com intuito de evitar a sífilis. Contudo, atualmente possuindo meios mais eficientes de proteção ainda se apresenta um alto nível de ISTs. Diante dessa perspectiva deve-se avaliar como a desinformação e o preconceito sobre essas doenças geram efeitos negativos aos jovens brasileiros.      Em primeiro plano, a falta de informação sobre DSTs resulta na falta de prevenção e de apreensão em relação às mesmas. Nesse viés, como dizia o filosofa romano Sêneca, “A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida”. Contudo, a educação sexual, muito importante para preservação da saúde individual e do parceiro, ainda possui o status de tabu em nossa sociedade. Se os adolescentes não forem informados desde cedo, agir de forma responsável e consciente será impossível. Desse modo, não é razoável que seja omitido explicações sobre as doenças sexualmente transmissíveis e o sexo seguro.      Outro ponto relevante, nessa temática é a falta de diagnóstico das enfermidades. Nesse sentido, o SUS oferece testes gratuitos para detecção do HIV, sífilis e das hepatites B e C. Entretanto, o elevado preconceito as pessoas que possuem ISTs diminuem a procura por auxílio, por conta do medo de se exporem. Além disso, pessoas que tiveram relação sem proteção e que posteriormente não tenham apresentado nenhum sintoma, creem que estão livres das infecções, mas somente os exames poderão afirmar. Com isso, ocasionando em um maior percentual de indivíduos servindo de transmissores para essas patologias. Todavia, enquanto for escassa a busca por diagnose e a descriminação prevalecer, os índices de saúde no Brasil não irão crescer.       Torna-se evidente, portanto, a necessidade de se empregar medidas de precaução contra as DSTs. Nesse sentido, as escolas podem incluir na grade curricular educação sexual e sua importância, e com apoio das famílias, orientando a parcela jovem da nação brasileira objetivando criar uma população informada e acabar com o tabu a cerca. Ademais o Ministério da Saúde deve investir em programas de prevenção e identificação da ISTs, vinculado à mídia divulgando a importância do apoio às pessoas nessa luta. Assim, o Brasil poderá dar continuidade ao combate iniciado em 1564 e garantir ao país um nível elevado de saúde.