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Enviada em: 08/04/2019

O emergir do século XXI traz novos paradigmas que precisam ser superados, como a recorrência de Doenças Sexualmente Transmissíveis, as DSTs. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de DSTs entre os jovens, no Brasil, crescem de forma contrária em relação ao restante do mundo. Tal fenômeno é decorrente, sobretudo, da desinformação e do "abandono" dos preservativos.    Em meados da década de 90, a explosão de variadas DSTs no Brasil - como AIDS, sífilis e gonorreia - levaram, também, à disseminação de inúmeros preconceitos. Embora hodiernamente alguns tabus tenham sido quebrados, a persistência da discriminação dificulta a prevenção e o tratamento. Desse modo, as relações sexuais desprotegidas, além de transmitirem DSTs, resultam em situações caóticas no sistema de saúde pública.    Conforme dados do Ministério da Saúde (MS), cerca de 43,4% dos jovens brasileiros já fizeram sexo sem preservativos. Tais dados alarmam que, além da desinformação relacionada aos riscos de se contrair uma DST, há a irresponsabilidade e prepotência juvenis. Apesar de haver campanhas de prevenção e a distribuição gratuita de preservativos, os índices de jovens infectados e fatalmente vitimizados aumentam.    Torna-se evidente, portanto, que é fundamental intensificar o combate às DSTs. Inicialmente, cabe ao Ministério da Saúde (MS), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), promover campanhas de educação sexual nas escolas. Essas, devem alertar acerca dos riscos das DSTs e popularizar métodos preventivos, como as camisinhas masculina e femina. Outrossim, competem às famílias estabelecerem diálogos com os jovens a respeito da importância da prevenção e da responsabilidade sexual. Destarte, o Brasil tornar-se-á referência no combate às DSTs.